“Algumas conclusões sobre os mascaramentos de Jean Lorrain e Guy de Maupassant”

 Luciana Souto Maior Tavares*

 

Esta comunicação pretende estabelecer uma comparação entre as obras La Maison Tellier(1881) e La Maison Philibert (1904), dos escritores franceses Guy de Maupassant  (castelo de Mirosmenil, Tourville-sur-Arques, Seine-Maritime, 1850 – Paris – 1893) e Jean Lorrain (Fécamp, 1855 – Nice, 1906). Esta comparação é fruto da leitura do pesquisador australiano Phillip Winn, um dos teóricos que utilizamos em nossa pesquisa.

            O romance La Maison Philibert consistiu em um pastiche do conto realista La Maison Tellier, de Guy de Maupassant, entretanto é reducionista classificarmos como uma mera imitação do discípulo de Gustave Flaubert.

            O romance La Maison Philibert, uma das grandes obras-primas do escritor decadentista Jean Lorrain, como Monsieur de Phocas, Monsieur de Bougrelon e Histoire des Masques, faz com que arrisquemos elencar esta obra como um outro representante de um romance arquétipo 1900, usando a expressão do crítico francês Michel Desbruères. 1

            O especialista e crítico português Massaud Moisés considera que o pastiche despersonaliza o caráter da obra, como neste caso, no conto La Maison Tellier, sendo que Jean Lorrain rompeu muito mais com os gêneros do que Guy de Maupassant, ele consegue mesclar diários, romance epistolar, romance autobiográfico, romance policial, romance camponês e em alguns capítulos, o seu romance lembra também o gênero da crônica. Já Guy de Maupassant, como outros escritores de sua época, utiliza “conto” e “novela” indiferentemente, segundo bem observou a crítica, especialista e poetisa francesa Marie-Claire Bancquart. Com isso, ele não deixou de romper, misturando dois gêneros diferentes.

            De acordo com R.-M. Albères,

                                       O romance tinha sido o mais novo rico do séc. XIX. Ele possuía a enorme fortuna das “pinturas sociais”, a maioria das partes no Banco da História, o controle dos dramas humanos, hotel particular em Paris com Bourget, feudos na vida provinciana desde Balzac e Flaubert. Até 1880, só lhe tinha podido divertir ou emocionar, agora consultava-se sobre os problemas do pauperismo ou do divórcio. Ele ostentava pretensões “científicas”. 2

            É certo que o comentário de R.-M. Albères se refere ao romance realista e não propriamente ao romance decadentista. O séc. XX foi marcado pelo positivismo, pelas idéias cientificistas. Paralelo a isso, já no período fin-de-siècle surgiram novas idéias e novas correntes que traduziam uma revolta contra o positivismo. Esta nova tendência apareceu com Max Nordau (Pest, 1849 – Paris, 1893), no seu livro intitulado Degenerescência (Entartung) (1893-1894), que consiste em ensaios sobre a decadência e o pensamento da arte na Europa.

            Jean Lorrain, ao escrever La Maison Philibert, elaborou uma espécie de crítica ao conto realista La Maison Tellier. Trata-se de um pastiche carregado de sátira e ironia, típicas características do estilo lorrainiano.

            Como Guy de Maupassant fez parte da escola realista/naturalista, não é de es admirar que ele faça da sua literatura, do seu texto um espelho do real. A problemática surge justamente quando as Escolas do Naturalismo/Realismo e do Decadentismo podem até se aproximar.

            Analisando com cuidado la Maison Tellier, de Guy de Maupassant, encontramos diversas particularidades do escritor nesta obra, há um traço de anticlericalismo na passagem do conto ambientado na Igreja, na cerimônia de primeira comunhão. 3

            Porém o importante é frisar que se trata de uma narrativa rural, situada em Fécamp, na Normandia, terra onde nasceu Jean Lorrain e também Guy de Maupassant. A pensão Tellier era um pensionato de senhoritas, mulheres públicas. Já a pensão Philibert está situada numa pequena cidade denominada Aubry-les-Epinettes, provavelmente fictícia.

            Segundo uma das notas da edição de La Pléiade, de Contes et Nouvelles, (Contos e Novelas), Tomo I, esta obra foi inspirada em muitas outras obras naturalistas e realistas, que tinham como temática a condição das prostitutas. Huysmans começou a tratar disso, com MartheHistoire d’une fille (Marthe – História de uma moça), mais adiante, Edmond de Goncourt escreveu La fille Elisa (A moça Elisa), (1877). Em 1880, duas obras aparecem ao mesmo tempo na França: Nana (Nana), de Émile Zola e La fin de Lucie Pellegrin (O fim de Lucie Pellegrin), de Paul Aléxis. Também a nota de La Pléiade indica Les Soeurs Vatard (As irmãs Vatard), de Huysmans, como uma outra influência de Guy de Maupassant.

            Iniciando a comparação entre as personagens de La Maison Tellier, passamos à descrição das três prostitutas, personagens principais, além da Sra. Tellier, a dona da pensão Tellier:

                                       Fernanda representava a bela loira, muito grande, quase osesa, mole, cujas manchas da cor ruiva recusavam a desaparecer e cuja cabeleira emaranhada, encurtada, clara e sem cor, parecida com o Cânhamo penteado, lhe cobria insuficientemente o crânio.

Raphaële, uma marselhesa prostittua ordinária dos portos de mar desempenhava o papel indispensável da bela judia, com ornatos em forma de maçã salientes engessados de vermelho. Seus cabelos negros, lustrados com medula de boi, formavam ganchos sobre suas fontes. Seus olhos seriam parecido belos se o olho direito não tivesse marcado de fronha de travesseiro ou de almofadas. Seu nariz arqueado caía sobre um queixo acentuado em que os dois dentes novos, no alto, faziam mancha a um tinta escura com as madeixas antigas...

Rosa, a ruiva, uma pequena bola de carne toda de barriga com pernas minúsculas, cantava de manhã à tarde, com uma voz rouca, com estrofes alternativamente licenciosas ou sentimentais, narrava histórias intermináveis ou insignificantes, não parava de falar, como examinava em todos os sentidos um esquilo, apesar de sua gordura e exigüidade nas suas patas, estourava sem cessar, daqui, de lá, em um quarto, na água-furtada,no café, por todo o lado, a propósito do nada. 4

 

            As diferenças entre La Maison Tellier e la Maison Philibert são inúmeras. Em primeiro lugar, em La Maison Philibert, embora possua uma boa galeria de personagens femininos (os diversos tipos de prostitutas, princesas, mulheres mundanas, atrizes, etc.), os protagonistas são todos homens. Ao contrário de La maison Tellier, que tem a presença de uma protagonista, a Madame Tellier (ou Sra. Tellier), uma viúva que adere ao negócio da prostituição. No capítulo Les rancunes de Philibert (Os rancores de Philibert), o narrador apresenta o Sr. Philibert Audigeon como um serralheiro artístico. Depois com a evolução da história, nos informamos que ele é, na verdade, um locador ou um corretor, uma pessoa que trata de negócios de casamentos, etc. (em francês a palavra específica pra isso é maquignon). Mais tarde, verificamos que ele é, além disso, um proprietário de casas de prostituição (em francês, tenancier).

            No capítulo IV, Um homme heureux ( Um homem feliz ), descobrimos a identidade do narrador, é o jornalista de Paris, Sr. Jacques Ménard. Este personagem, é de fato, um típico exemplo de alter ego de Jean Lorrain. O escritor decadentista e flâneur brasileiro e carioca, João do Rio (1881-1921) em várias obras suas, tem personagens parecidos com sua personalidade, ou seja, diversos alter egos, explicitamente inspirados em Jean Lorrain.

            Acreditamos que o próprio proprietário da pensão Tellier, o Sr. Philibert, seja um alter ego de Jean Lorrain. Para um exame mais detalhado desta obra, poder-se-ia elaborar uma interpretação psicanalítica ou semiológica deste personagem.

            Comparando as prostitutas de Guy de Maupassant com as de Jean Lorrain, podemos identificar quais eles pastichava, acrescentando-se a isso que muitos outros personagens e histórias paralelas já são uma invenção de Jean Lorrain.

            No capítulo II, Un  métier qui se perd (Um trabalho que se perde), o personagem Philibert já começa comentando que “a prostituição é um métier que se perde e que a burguesia é valente”. 5

            Alguns comentários importantes:

                                       Naturalmente hoje em dia não há mais nada, nem mais sentimento de família, nem de religião! O tio da minha mulher, me disse que eu tinha devotos. Eram os melhores para a obra, isso e os sentimentais, acrescentava o querido homem. Do meu tempo, quando um Jeanneton lia Musset ou George Sand, eu estava atento. Isso era de ouro entrado na pensão. 6

 

            Então, mais uma vez em Jean Lorrain, há a presença da intertextualidade, de referência a outros escritores, faz muito isso, sempre prestando uma espécie de homenagem aos outros, à Pierre Loti, à Anatole France, à Baudelaire, há múltiplas referências. Guy de Maupassant não faz esse tipo de jogo, não intertextualiza em La maison Tellier, não tem esse costume, o seu estilo é outro.

            Rebecca, de La maison Philibert, é a prostituta judia, ela corresponde à Raphaële, de La maison Tellier.

            Myrille, de La maison Philibert, corresponde à Rosa, a ruiva, de La maison Tellier e era a mais jovem de todas.

            Juliette, de La maison Philibert, era uma mulher grande de cabelos castanhos, mas que poderia corresponder à Fernande. Bem, mais adiante no capítulo XXI, Madame Adèle (Senhora Adèle), temos um personagem que pela descrição irônica e mordaz de Jean Lorrain, notamos que é uma prostituta bastante obesa. Então, tanto Madame Adèle, quanto Juliette se parecem com Fernande, La maison Tellier.

            Em La maison Tellier, além das três outras mulheres. Conferimos:

As duas mulheres do rés-do-chão, Louise, apelidada de Cocote, e Flora, dita Balançoire, porque ela mancava um pouco, uma sempre, uma sempre em Liberté(Liberdade) com uma cinto tricolor, a outra de traje de espahola de fantasia de cequins de ouro que dançava com cabelos de cenoura para cada um dos deus pares desiguais, tinham o ar de moças de cozinha vestidas para um carnaval. [...] 7

 

 

            Este lugar, a pensão Tellier, era assiduamente  freqüentado e Guy de Maupassant não discute no conto sobre a decadência do negócio da prostituição, ele não tem tempo isso, é apenas um comentário ligeiro, mas com aprofundamentos de um mestre realista e contista. A Sra. Philibert (ou a Sra. Véronique) corresponde à Sra. Tellier, quase não aparece, somente no final, depois da morte do personagem Sr. Philibert (o marido dela e o grande protagonista, o herói da história, há um certo glamour nele, é meio dandy, uma das prostitutas é apaixonada por ele e a Sra. Véronique sabe disso, ele faz sucesso entre as mulheres). Outra diferença é que no conto La maison Tellier “reina” somente a pensão Tellier como ambiente principal e único, só há aquela casa de prostituição, daquela terra de camponeses e mais nada. Já em La maison Philibert, o leitor se perde às vezes, pois são várias casas de prostituição, muitos ambientes de submundo, a destacar a pensão Philibert e o Moulin Natal (uma casa de prostituição de luxo).

            O desfecho de   La maison Tellier é inusitado, insólito, simplesmente é no final entre um Sr. Tourneveau e um Sr. Pimpene, dois homens casados que queriam acertar suas contas. Só se contava a champagne e ainda, seis francos na garrafa no lugar de dez francos, preço ordinário. E como eles se espantassem dessa generosidade súbita, a Sra. Tellier lhes responde:

            “- Nem todo o dia é dia de festa”” 8

            Comparando com o conto original, La maison Tellier, que inspirou Jean Lorrain a escrever este romance, La maison Philibert, podemos ver o quanto Guy de Maupassant se restringiu à cor local e ao ambiente camponês de Fécamp e Etretat. Por sua vez, Jean Lorrain estendeu-se até demais, não estava limitado à região da Normandia, ao contrário, é um romance que trata de temas bastante ousados para a época, como a violência física à mulher, diversos tipos de perversão, há o personagem lope (nome francês para designar o pederasta passivo, etc.) e se assemelha com outros trabalhos de Jean Lorrain, já lidos e comentados por nós.

            De acordo com o biógrafo e escritor inglês Richard Ellmann,

A exemplo de Lorrain, Verlaine estva começando a publicar poemas sobre o homossexualismo, e possivelmente declamou para Wilde seu recente poema “Langueur”, que assim começa: ‘Je suis l’Empire de la décadence’ (= Eu sou o Império da decadência). Além de escrever sobre a aberração sexual e sobre a decadência, em novembro de 1882 Verlaine publicara “Art poétique”, um poema que desprezara todos os versos não-musicais e com uma nuança de simples littérature. [...] 9

 

            Talvez por preconceito ou por desconhecimento, Jean Lorrain permanece hoje esquecido hoje em dia, enquanto que em vida ele foi conhecido e celebrizado como escritor, jornalista, poeta, mas como dramaturgo não teve suas peças de teatro encenadas por Sarah Bernhardt.

            O imoralismo de escritor naturalista/realista como o de Guy de Maupassant é bem diferente do de Jean Lorrain. Como similitudes podemos afirmar, que ambos receberam a influência da teoria filosófica de Schopenhauer, há traços de pessimismo, mas não podemos esquecer que o filtro e o estilo dos dois é diferente e outro traço comum é que ambos escreveram literatura fantástica (contos fantásticos). É certamente neste aspecto que as escolas se assemelham, mesmo que sendo opostas. Outro traço comum entre Jean Lorrain e Guy de Maupassant é que ambos tiveram influência do poeta inglês Algernon Charles Swimburne (Londres, 1837 – id., 1909), acreditamos que a influência de Jean Lorrain tenha tenha sido maior. 10

            Podemos fazer uma análise foucaultiana deste romance La maison Philibert, ao nos depararmos com o vocabulário muito grande das casas de prostituição e de prisões, o campo semântico entre estas duas instituições é muito parecido, além disso, Jean Lorrain utiliza um jogo metafórico e imagético que nos leva a pensar que há um confinamento nos bordéis, pensões e casas de prostituição, que se aproxima com o das celas presidiárias, as prostitutas estão isoladas e reclusas, executando o seu métier. Isto também aparece muito bem, mas em menos escala, no conto La maison Tellier, de Guy de Maupassant, nesta obra, as prostitutas da pensão, denominadas de reclusas mesmo tinham de fazer exames de saúde, serem medicadas, para não transmitirem doenças. Jean Lorrain também utiliza o mesmo termo reclusas, no início do seu romance e há toda uma riqueza de vocabulário, uma associação intrínseca entre prostituição, cadeia, polícia, vagabundagem e submundo. Igualmente, no capítulo Lês Deux Zidores (Os dois Zidores), por exemplo, há uma referência ao mito grego do Narciso, que não é nada por acaso, pois Jean Lorrain apresenta um acentuada e peculiar traço de narcisismo e dandismo. Esta é uma característica que o distingue dos demais escritores, porque ele não mede as conseqüências do seu ego narcísico. Este narcisismo é de certa maneira um tipo de mascaramento dele.

            O professor Louis Forestier ao comentar sobre Guy de Maupassant, conclui o seguinte:

                                       Esta máscara de observador que Maupassant arvora não deve enganar. Não a tendo largado, o escritor acaba na direção de nós com a visão de um mundo cujos problemas não nos são estranhos. Numa palavra pura do conto, ele dá o símbolo ou a alegoria. Isso que ele escreve, é a fábula de seu tempo, sempre significativa. 11

 

            Refletindo sobre as observações do professor Louis Forestier, concluímos que Guy de Maupassant tem em comum com Jean Lorrain o fato de abordar também temas como a prostituição, a homossexualidade, a religião. Sendo que a temática da homossexualidade, Guy de Maupassant só abordou-a no conto La femme de Paul (A mulher de Paulo), mas o tema da prostituição ele explorou em diversos contos. Em Jean Lorrain, na coletânea Histoire des Masques (História de Máscaras), no conto L’Un de Deux (O Um dos Dois), há a presença da mistura do obsceno com a teologia.

            Para tratar dos mascaramentos de Jean Lorrain, nada melhor do que recorrermos ao crítico contemporâneo francês Michel Desbruères,

Quando apareceu Histoire des Masques (História das Máscaras), em 1900, último fogo de artifício de uma veia pertence já ao passado, a coletânea teria podido parecer uma finalização, um ‘triunfo’ cujo autor teria retido uma celebração, ou um eco. Era ao mesmo tempo um canto do cisne e a ilustração do observador que se tornara Lorrain após a droga. A máscara. A máscara é uma forma edulcorada de alucinação, mas ele procede. Se Lorrain compreendeu que uma máscara pode esconder outra, e várias o vazio, isso é o que ele foi, pelo menos durante um tempo, do outro lado do espelho. 12

 

            Acreditamos que tanto La maison Tellier, de Guy de Maupassant, quanto La maison Philibert, de Jean Lorrain são dois bons representantes de obras literárias modernas.

            Com isso encerramos esta nossa pesquisa-piloto que acreditamos ser um tema inédito. Acrescentamos que o que há de diferente entre Guy de Maupassant e Jean Lorrain, como neste último prevalece o forte narcisismo e dandismo na escrita, além dos dons de perversidade e de ser macabro, com suas armas da ironia, do humor e do escárnio. Já Guy de Maupassant, que também bebeu da fonte de Schopenhauer, além de Jean Lorrain, carregou um certo sentido amargo da vida. Apesar de La maison Tellier ter sido considerado por nós como um conto ligeiro, comparado com o romance La maison Philibert, apresenta traços de melancolia e tédios maupassantianos.

 

Notas:

      * Doutoranda em Literatura Comparada (UFRJ).

  1. DESBRUÈRES, Michel, Préface. In: LORRAIN, Jean, Histoire des Masques, Saint-Cyr-sur-Loire: Christian Pirot, 1987, p. 12.
  2. ALBÈRES, R._M., Histoire du roman moderne, p. 79.
  3. MAUPASSANT, Guy de, Boule de suif – La maison Tellier, p. 82.
  4. Ibidem, pp. 78-79.
  5. LORRAIN, Jean, La maison Philibert, p. 10.
  6. Ibidem, p. 13.
  7. MAUPASSANT, Guy de, Boule de suif – La maison Tellier, p. 83.
  8. Ibidem, p., 106.
  9. ELMANN, Richard, Oscar Wilde, p. 205.
  10. SCHMIDT, Albert-Marie, Maupassant, p. 23.
  11. FORESTIER, Louis, Préface, In: MAUPASSANT, Guy de, Boule de Suif – La maison Tellier, Paris: Gallimard, 1978, p. 24.
  12. Michel Desbruères, Préface, IN: LORRAIN, Jean, Histoire des Masques, Saint-Cyr-sur-Loire: Christian Pirot, 1987, p. 11.

 

 

Referências Bibliográficas:

ALBÈRES, R.M. Histoire du roman moderne, Paris: Albin Michel, [s.d.]

DESBRUÈRES, Michel, Préface. In: LORRAIN, Jean. Histoire des Masques, Saint-Cyr-sur-Loire: Christian Pirot, 1987.

ELLMANN, Richard, Oscar Wilde, São Paulo: Companhia das Letras, 1989.

FORESTIER, Lous, Préface, In: MAUPASSANT, Guy de, Boule de suif – La maison Tellier, Paris: Gallimard, 1978.

LE COLLOQUE DE CERISY, Le Naturalisme, Paris: L’Union Générale dês Éditions, 1978.

LORRAIN, Jean, Monsieur de Bougrelon, Paris: Les Beaux Romans, 1928.

______________, La maison Philibert, Paris: Albin Michel, [s.d.]

______________, Histoire des Masques, Saint-Cyr-sur-Loire: Christian Pirot, 1987.

______________, Monsieur de Phocas, Paris: La Table Ronde, 1992.

MAUPASSANT, Guy de, Contos e Novelas, Seleção e tradução de Vidal de Oliveira, Rio de Janeiro: Globo, 1951.

____________________, Contes et Nouvelles, Tome I, Bibliothèque de la Pléiade, Paris: Gallimard, 1974.

SCHMIDT, Albert-Marie, Maupassant, Paris: Seuil, [s.d.]

TROYAT, Henri, Maupassant, Paris: Flammarion, 1989.



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