Luciana Souto Maior Tavares*
Este trabalho constitui uma exposição sobre um dos traços mais marcantes da literatura decadentista de Jean Lorrain (1855-1906): o tema da máscara.
São
os temas da máscara, o do culto do artifício e do duplo são os assuntos
principais e freqüentes em muitas obras de Jean Lorrain.
Observamos
o desejo do autor em denunciar ou satirizar a sociedade francesa fin-de-siècle,
de extravasar o seu dandismo ou o seu papel de flâneur
da Paris da cloaca maxima.
Comprovaremos isso analisando apenas um conto de Jean Lorrain, pois o tempo e o
espaço são curtos. Entretanto em apenas um conto já com o nosso conhecimento
de outras obras e da biografia do autor, além dos estudos críticos,
conseguimos extrair importantes conclusões.
Segundo
o pesquisador David Tacium,
“enquanto modo de vida, o dandismo é unicamente outro segredo além
da ‘necessidade ardente de se tornar uma originalidade,’ como o diz
Baudelaire?¹O dandy preconiza a irredutibilidade do indivíduo. Longe de querer
tão simplesmente se esconder no centro da multidão, o dandy apresenta na
individualidade em espetáculo, distinguindo-se, parecendo se esconder. Não teríamos
razão de supor que o dandy é portador de máscaras. Em um mundo onde as distinções
se apagam, o dandy representa a singularidade imanente, a singularidade como
bolor natural. Sua singularidade é reificada. Em suma, o dandy fixa o desejo
sob um objeto.”[1]
E essa
singularidade tão própria que écrivain-dandy
Jean Lorrain demonstra em diversos contos de Histoire des Masques, onde muitas vezes o narrador presencia uma máscara
escondendo no meio da multidão, um acidente durante as suas flâneries,
além de seus personagens darem flagrantes demonstrações de feitichismo.
Analisemos então
Chez l’une d’elles (Na casa de uma
delas), o segundo conto de Historie
des Masques.
Em primeiro
lugar, faremos uma breve comparação com a obra-prima À
Rebours, de J.-K. Huysmans, o breviário do Decadentismo.
Conforme
a pesquisadora e professora Orna Messer Levin,
“sempre compondo os interiores de uma maneira adequada às necessidades de solidão a que se impôs Des Esseintes se preocupa principalmente em selecionar cada peça conforme as sugestões que a decoração possa oferecer. Ele entende que um objeto deve sugerir delícias quiméricas, já que a imaginação é capaz de trocar facilmente “a realidade vulgar dos fatos” pelo sonho maravilhoso. Os mais difíceis desejos podem ser satisfeitos pela força do intelecto mediante uma “sofisticação aproximativa.” Por isso, a começar pela escolha das cores e tonalidades de seus aposentos pelos móveis, quadros e livros que formam a imensa biblioteca, todo o arranjo das instalações confirma a marca do gênio humano.”[2]
Verificamos nesse conto a importância que o escritor
dá aos objetos, à decoração do ambiente onde se passa a cena, à escolha dos
móveis, isso em muito se aproxima da narrativa de À Rebours, de J.-K. Huysmans.
É o que afirma o professor e pesquisador Pedro Paulo Garcia Ferreira Catharina (UFRJ):
“Entre as passagens de decoração da casa e os saltos da memória
afetiva do personagem, provocados por diversas sensações, descortinam-se
trechos da crítica literária, transposições de arte, contos imorais e bufões,
uma curta narrativa de viagem, um poema em prosa de Huysmans publicado na
imprensa, até mesmo um romance naturalista completo (A Notícia), porém
comprimido, contendo os aspectos da hereditariedade, da educação e do meio –
tudo isso temperado no que Des Esseintes/Huysmans considera o “of meat” da
literatura e cujo índice é oferecido ao leitor, sobre a lareira, na última
linha do primeiro capítulo no significativo (e evidente) texto de Baudelaire. “Any where of the world”: o poema em prosa”.[3]
Também no conto
Chez l’une d’elles (Na casa de uma
delas) há a presença de histórias imorais e o poète-dandy
e écrivain-dandy Jean Lorrain também
expõe um estilo de escrita que tende para o poema em prosa.
Mas
este poema, essa prosa, está bastante distanciado do Naturalismo, segundo
Phillip Winn, Jean Lorrain
apresenta “os temas preocupantes de certos artistas da época: o dinheiro, o
crime, a droga, o vício, a morte, a perversão, a arte, o dandismo, o andrógino,
o espantoso, as máscaras, a sexualidade pervertida.”[4]
Além
de olhar irônico e mordaz de Lorrain para com o gosto burguês, há a presença
como de um orientalismo e exotismo em palavras como tabac
turc (tabaco turco), bolores de Chypre, assim como em L’Un
de Deux (Um dos Dois) havia o termo burnous
(capuz árabe). Além disso, há a alusão explícita às drogas: referência ao
uso do morfina e do éter entre os personagens.
Consideramos
Chez l’une d’elles (Na
casa de uma delas) mais rico, porque aprofunda os lazeres dos ricos (ouvir a
música da valsa fúnebre de Chopin, conduzida por Georges Zesmiusko no piano,
que deveria ser um artista da época) e apresenta mais complexidades além
destes temas.
Quais
seriam estas complexidades?
Logo
na primeira página, o conto começa com o narrador explicando que ele e mais
outros personagens “haviam almoçado na casa de Alice, rica personagem,
proprietária de estrebarias e de cocheiras. Era um frio terrível, a atmosfera
já mais obscura marcava quatro horas e meia, que nós estávamos a nos arrastar
no salão em torno das xícaras de café e de copos, no acaso, um pouco sobre
todos os móveis.”[5]
Podemos
perceber que os personagens, estão como Des Esseintes isolados e confinados em
um ambiente doméstico, num profundo e longo tédio, é o chamado
tédio moderno, como bem expôs Guy
Sagnes,[6]
que os decadentistas exploraram mostrando a improdutividade dos personagens
dandies; que ficam entediados por nada terem o que fazer e que recusam ao
esquema servil do corpo disciplinarizado, que vai do trabalho para a casa e da
casa para o trabalho. Muito pelo contrário, os personagens decadentistas se
encontram no estado de ócio e há uma grande relação entre o dandismo e o l’ennui
fin-de-siècle.
Observamos a
ênfase dada por Jean Lorrain à questão da moda ao descrever as roupas dos
personagens, “os diademas ondulados de Alice, estrelados e furados de
diamantes de boa aquisição,”[7]
detalhes sobre os cabelos, a cabeleireira e as mechas de Alice e uma referência
a um costureiro famoso da época, Charles – Frédéric Worth (1825-1895). Um
dos personagens fala que alguém havia oferecido um bom número de coquetéis de
vinho xerez às primeiras (provavelmente cocottes
burguesas) do costureiro Worth e da modista Mme Virot (outra referência de
Jean Lorrain).
Está-se
tratando recentemente das inúmeras ligações que os escritores decadentistas
tinham com a moda e a relação disto com o dandismo e com a arte.[8]
Voltando
ao início do conto, percebemos que Jean Lorrain estabelece um jogo inseparável
entre a morte e o sexo. Há uma sensualidade a toda prova que tende para o
macabro, o diversificado, o pervertido, o diferente, o inusitado, com o louco início
e o louco desfecho. Não podemos esquecer do grande enlaçamento do Decadentismo
com a loucura, já que o seu texto rompe com a estrutura Naturalista/Realista,
que consiste num discurso e numa literatura servil, obediente aos princípios da
doxa.
Exemplificando:
“Alice, enlanguescida dessa lassidão que a faz sempre como feita em pedaços, estava deitada num divã, o mesmo que um desabamento de almofadas onde o seu longo vestido de rendas brancas se dilatava e tremulava ao vento com a palidez de sudário; [...]”[9]
Lorrain usa
expressão desabamento de almofadas dando a entende que aquele salão burguês
tinha almofadas em abundância. O sofá não era qualquer sofá: era uma espécie
de sofá circular. Notemos de novo a ênfase na decoração, na moda, na
arquitetura, na arte das pedras preciosas (ourivesaria), nos penteados, etc., no
conto inteiro Lorrain expõe a sua predileção pelo artifício, como um bom
herdeiro de Baudelaire e de Barbey d’Aurevilly.
Quando Lorrain compara a cor do vestido de rendas brancas da personagem à palidez de um sudário, ele está ressaltando o seu estilo que prima pelos temas mórbidos. Ao mesmo tempo em que Lorrain faz referência à palidez do lençol de um cadáver, destaca os braço nus, os ombros, a nuca e as carnes nuas. A linguagem de Jean Lorrain é muito peculiar há muitos neologismos, algumas girias, podemos ver que não é por acaso que ele escolhe algumas combinações mórbidas, por exemplo, “palidez de morta com grandes olhas de curiosa devorantes e devorados de uma chama surda;” [10] tivéssemos acreditado à alguma lúgubre vigília, à alguma moderna Julieta já caída nas mãos dos embalsamadores.”[11] A personagem é bela e sensual, mas pálida como um cadáver.
Lorrain faz uma ironia com Julieta, provavelmente a
personagem de Shakespeare, esta Julieta é moderna e foi alvo dos
embalsamadores, não esperemos de Jean Lorrain uma saída que não seja fúnebre,
mas há um tom de riso e de humor nos seus contos e crônicas que nos permite
compreender a sua literatura com mais cuidado.
Alice está o meio de dois personagens, Jacques de Tracy e Maxime Danfre, descrito como um diletante de sensações.
Jacques
de Tracy revela que vai no bar procurar seu amante e não ao costureiro. Alice
faz um gesto de rapazote pedindo à Maxime que lhe conte uma história ignóbil.
Há a presença de androginia, do homossexualismo refletidos nos personagens que
estão todos encobertos em máscaras sociais e sexuais, é um grande teatro de
dandismo, esnobismo e esteticismo que os personagens encenam o tempo todo.
Maxime
conta uma história que se passa no carnaval. Ele diz que:
“a
literatura tem suas fases como a galanteria. Do Quartier Latin ela emigra à
Montmartre e com o sucesso desce ao Boulevard, a menos o sucesso desce ao
Boulevard, a menos que ela não se instale na Planície Monceau on nas Avenidas
Trocadéro – Passy, o que é então a apoteose, o pequeno hotel com a
estrebaria e a cocheira das Alice, das Liane e Cia.”[12]
Seria
essa personagem Liane a mesma Liane de Pougy, artista, lésbica e amiga de Jean
Lorrain? É necessário fazer-se uma pesquisa, mas é muito provável que seja a
mesma Liane.
Lorrain
escolhe o verbo enfiler para exprimir que o personagem Maxime e enfie (ou penetre,
ou atravesse por um fio) na Avenida da Ópera, na Praça du Carroussel e sobre a
Ponte des Saints-Peres, um verbo típico correspondente para os personagens dandies
e flâneurs, aqueles que têm como o ritual a circulação pelas ruas
da cidade.
Novamente
há uma ênfase na questão da moda: ao descrever a máscara, que surge como um
travesti, o autor detalha descrevendo que ela estava envolvida numa petit-gris
(pele de animal [esquilo] da Rússia, da Sibéria). Devido a esse exotismo de
pele ser da Rússia, o narrador vê que a Paris transformada em Saint-Pétersbourg,
um delírio genial de Jean Lorrain.
Porém
esta máscara surge como uma mulher e Maxime está indo com ela para um hotel.
Quando Maxime resolve desistir do programa e não querer ficar com ela, surge a
seguinte revelação da suposta mulher: “Entre aí, vai! Não há perigo, sou
eu, o rapaz do hotel!”.[13]
A
história termina assim, o leitor fica conhecendo a verdadeira identidade da máscara.
A máscara é dupla, é tripla, é camaleônica. Há um jogo ambíguo com
personagens que ora parecem assexuados ora andróginos, ora assumidamente
homossexuais.[14]
Nesse caso, o tema do duplo e da máscara estão associados à sexualidade e a
uma suposta homossexualidade. Há a presença de pluri-identidades na máscara e
a verdadeira sexualidade dela só é revelada no final.
Michel
Lemaire faz uma pequena referência à Histoire
des Masques, precisamente ao conto “Les
trous da masque” (que faz parte da história “Récit
d’un bûveur d’éther”). Segundo
Michel Lemaire[15]
“[...] Lorrain, ele é obcecado pelas máscaras, máscaras da terça-feira
gorda, de festas, máscaras de carne e de feiúra: Eu fiquei absolutamente
inativo nas revessas da multidão excitada e cansativa, a máscara dos
libertinos Bitínios e dos cortesãos da decadência.”[16]
Michel
Lemaire, como muitos outros críticos, prende-se muito à grande obra-prima Mousieur
de Phocas, que, Michel Desbruères considera “o arquétipo do romance
1900”.[17]
Um pequeno detalhe: Histoire des Masques foi
publicado em 1900 pela Ed. Ollendorf e Jean Lorrain publica em 1901, Monsieur
de Phocas, também pela Ed. Ollendorf, Histoire
des Masques preludia a fase do Lorrain “niçois”,
ou seja, quando Lorrain se farta de Paris e se “exila” em Nice. Quando
Jean Lorrain escreveu Monsieur de Phocas, ele ainda estava preso à Paris. Podemos ver em
Histoires des Masques muitas históricas
e muitos personagens parecidos com os de Monsieur de Phocas. Diversos escritores no final do séc. XIX foram
se refugiar em cidades menores, no campo, justamente em suas fases de maior
dandismo.
O
crítico Michel Desbruères comenta no seu prefácio: “o leitor contemporâneo
vai de descoberta em descoberta quando se trata da época simbolista. Doublé
de amador de arte, ele se maravilha de pinturas, de objetos, de móveis, e,
sobre as fachadas dos imóveis, ele
ensina a discernir o entusiasmo que foi aquele de toda uma geração. Nada, na
aparência, não predestinava Jean Lorrain a expressão da Modernidade.
Michel
Desbruères assinala também a preocupação e o interesse de Jean Lorrain pela
pintura, pelos objetos, pelos móveis, etc. Neste conto, notamos que a música,
a literatura e a moda estão muito presentes, mas o principal é o refinamento
de sua linguagem neo-maneirista, um pouco de poema em prosa, com um extremo
gosto pelo artificialismo e por temas modernos.
Nesse
instante perguntamos: estaria Jean Lorrain fazendo uma crítica à burguesia e
à aristocracia a todo instante? Ele
está na verdade fazendo um verdadeiro portrait
de eu meio e de sua sociedade, sem querer poupar ninguém. Na verdade, Lorrain
é também um flâneur que tudo vê, testemunha e presencia, mapeando a cidade
quando fala da literatura e de como fazer fortuna com ela.
Além
de se referir a um costureiro e a uma modista famosos, Jean Lorrain usa a
intertextualidade também, com uma personagem falando de uma história
semelhante à inventada pelo escritor Marcel Schwob (citado por Jean Lorrain,
com uma pequena nota biográfica sobre ele, uma espécie de homenagem).
Certamente
esta crítica que Jean Lorrain faz a esses burgueses entediados e diletantes,
amantes do luxo, dos diamantes, da música, das drogas e de histórias ignóbeis,
é como se o escritor estivesse constatando a realidade finissecular inevitável
de estado em degenerescência. Concordamos de certa maneira com o que Phillip
Winn afirma:
“E os heróis decadentes? É preciso citar seus nomes – a partícula o duque de Jean Floressas des Esseintes, Hubert d’Entragnes, o duque de Freneuse (monsieur de Phocas)? É preciso sublinhar o estatuto um pouco fora de moda da aristocracia francesa do séc. XIX? Os Goncourt e os Maupassant amam suas palavras recentes a despeito da Terceira República, nenhuma necessidade de recorrer a um discurso marxista para esclarecer um preconceito aristocrático diante da chegada da burguesia.”[18]
Justamente esquecido, Jean Lorrain deixou uma vasta
obra. Nós já nos declaramos mais otimistas, comparando com a crítica de
Michel Desbruères. Acreditamos que Jean Lorraine foi, é e será a expressão
da Modernidade. Ele será muito importante para entendermos uma outra expressão
da Modernidade, que é o escritor brasileiro João do Rio. Está comprovada a
influência que João do Rio recebeu de João do Rio e uma comparação entre
ambos será assunto de nossa futura tese.
1.
LORRAIN, Jean. Histoire des Masques. Saint-Cyr-sur-Loire:
Ed. Christian
Pirot, 1987
2.
COUTINHO, Luiz Edmundo (Org.). Arte
e Artifício – Manobras de Fim-de-século. Rio de Janeiro: Ed. Programa de
Pós-Graduação em Ciência da Literatura – UFRJ, 2002.
3.
_________ & CÕRREA, Irineu E. Jones. O
labirinto finissecular e as Idéias do Esteta. Rio de Janeiro: Ed. Sette
Letras, 2004.
4.
LEMAIRE, Michel. Le Dandysme de Baudelaire à Mallarmé. Paris: Klincksieck Presses
de l’Université de Montréal, 1978.
5. WINN, Phillip. Séxualités
Décadentes chez Jean Lorrain - Le Héros Fin de Sexe. Amsterdam/Atlanta:
Ed. Rodopi, 1997.
6.
LEVIN, Orna Messer. As Figurações
do dândi – Um Estudo sobre a Obra de João do Rio. Campinas: Ed. Unicamp,
1996.
7. SAGNES, GUY. L’ennui
dans la littérature française de Flaubert à Laforgue (1848-1884). Paris: Ed. Armand Colin, 1969.
*
Doutoranda em Literatura Comparada (UFRJ).
1.
Baudelaire, Charles. Correspondance. Paris: Ed. La Pléiade, 1973, p.710.[ Nota contida na tese Le Dandysme et la crise de
l”identité masculine à la fin du XIX siècle: Huysmans, Pater et Dossi,
de David Tacium (feita
por ele)
[1]
TACIUM, David. Le dandysme et la crise
d l’identité masculine à la fin du XIX siècle: Huysmans, Pater et Dossi.
p.2.
[2]
LEVIN, Orna Messer. As figurações do
dândi – Um estudo sobre a obra de João do Rio, p. 42.
[3]
CATHARINA, Pedro Paulo Garcia Ferreira. Às
avessas: entre o naturalismo e a poética do novo. In: Arte e artifício:
manobras de fim-de-século, p.73.
[4] WINN, Phillip. Sexualités
décadentes chez Jean Lorrain. – Le
Héros fin de sexe, p.13.
[5]
LORRAIN, Jean. Histoire des Masques,
p.23.
[6]
Recomendamos a leitura do livro L’ennui
dans la littérature française de Flaubert à Laforgue 1848-1884), de
Guy Sanges.
[7]
LORRAIN, Jean. Histoire des Masques.
p.23.
[8]
Aconselhamos a leitura do seguinte ensaio: “Erté
e a representação estética do feminismo. Ambivalência, Rasura e
Descontinuidade, de Samuel Abrantes. In: COUTINHO, Luiz Edmundo Bouças
& Corrêa, Irineu E. Jones. O
labirinto finissecular e as idéias do esteta, p.106-117.
[9] LORRAIN, Jean. Histoire des Masques, p.23.
[10] LORRAIN, Jean. Histoire des Masques. P.23.
[11] Ibidem, p.23.
[12]
LORRAIN, Jean. Histoire des Masques.
Foi o primeiro ou um dos primeiros a abordar a questão do homossexualismo
na própria literatura. Isto está em ELLMANN, Richard. Oscar
Wilde. São Paulo: Ed. Companhia das Letras. .p.25.
[13]
Ibidem.
[14]
Jean Lorrain foi o primeiro ou um dos primeiros a abordar a questão do
homossexualismo na própria literatura. Isto está em ELLMANN, Richard. Oscar
Wilde. São Paulo: Ed. Companhia das Letras.
[15]
LEMAIRE, Michel. Le dandysme de
Baudelaire à Mallarmé, p.90.
[16]
LORRAIN, Jean. Monsieur de Phocas, p.21
(nota contida no livro de Michel Lemaire).
[17]
DEBRUÈRES, Michel. Préface. In: LORRAIN, Jean. Histoire
des Masques. p. 12.
[18]
WINN, Phillip. Séxualités décadentes
chez Jean Lorrain – Le héros fin de sexe. p.78.