PERNAMBO E A ALEGRIA DA CRIAÇÃO

 

André Vinícius Pessôa, mestrando em Ciência da Literatura (Poética), pela UFRJ.

 

                   O tradutor italiano de João Guimarães Rosa(1908-1967), Edoardo Bizzarri, em um artigo chamado “Guimarães Rosa e Vico”, publicado no Jornal O Estado de São Paulo, em 1972, comparou o pensamento fantástico do napolitano Giambatista Vico (1668-1744) com a dinâmica das estórias contadas pelo escritor mineiro. Vico, ao investigar o que ele próprio chamou de uma sabedoria poética, considerou o discurso das fábulas como essencial para o homem na sua constituição de mundo. Através do que chamou de um “rastreamento viqueano” (Bizzarri: 1972) na obra de Guimarães Rosa, Bizzarri escreveu que na prosa poética do escritor, há que se considerar “dois personagens principais da inspiração rosiana: o contador de estórias e o poeta” (Bizzarri: 1972). Para o tradutor, em “A Estória de Lélio e Lina”, romance que integra o “Corpo de Baile”, a Dona Rosalina é a contadora de estórias e o Pernambo o poeta. As intervenções cantantes de Pernambo pontuam o enredo do romance na medida em que este se apresenta como um intérprete imediato das ações, o bardo capaz de traduzir instantaneamente o que se passa ao seu redor. Tanto que, no texto, Guimarães Rosa pôs em negrito seus versos, destacando-os.

                   No início da narrativa, em uma conversa entre vaqueiros, o poeta Pernambo é assim apresentado por seu companheiro Delmiro ao protagonista Lélio, recém-chegado no Pinhém: “Tio Pernambo toca violas, alegra o estado de um com modinha descantada” (Rosa: 1965, p. 136). Pernambo contradiz Delmiro, ao retrucar sua apresentação: “Modinha não é para se alegrar, mas p’ra um se desintristecer realegrado” (Rosa: 1965, p. 136). Como é esse desintristecer realegrado de Pernambo? A leitura do romance, aos poucos, vai descortinando esta questão e provocando outras.

                   A apresentação de Pernambo como um “tio” por seu companheiro é provavelmente devido a sua influência junto às Tias, prostitutas que se dão de graça, pelo prazer de ali estarem convivendo com os vaqueiros. Por outro lado, demonstra que o poeta é alguém mais velho, a ponto de ser hierarquizado entre seus pares. É o que Pernambo sinaliza, ao cantar: “No tempo em que eu era moço, minha voz retremia...” (Rosa: 1965, p. 151) e “Eu cantava no Urucúia, Rio Preto se ouvia...” (Rosa: 1965, p. 151). O violeiro é o personagem que encarna não só a poesia, mas também a música no corpo da narrativa. Suas intervenções poético-musicais tocam de perto os sentimentos da comunidade do Pinhém. Pernambo, quando não está exercendo seu oficio de vaqueiro, se vê sempre deitado, descansando na rede que fica no quintal da casa das Tias, com seu violão, cantarolando. Se pudesse escolher, da Casa de Seo Sencler e Dona Rute, proprietários das terras do Pinhém, seu desejo seria herdar a cadeira de balanço.

                   Lélio, ao se aproximar do violeiro, percebendo sua vocação para o desprender de uma alegria contagiante, a ele pergunta: “- Ô seu Pernambo, o senhor me ensina a botija de alegria?” (Rosa: 1965, p. 161). A resposta de Pernambo é um discorrer sobre a sua própria experiência e como ela o inspira:  “– Ara, meu filho, o seguinte é este: que eu nasci longe daqui, por aí andei e desandei, esclareci muita coisa...P’ra abastante, o que mais vi foi desgraça e ruindade. Por isso resolvi que o que mais quero é ficar quietinho neste cantão, onde o mundo é mais pequeno. Correndo campo e engarupando em boi, p’ra o meu pão-nosso. Tanto que o que vem para riba de mim, eu logo despacho, em cantigas, cantorias...” (Rosa: 1965, p.161). Pernambo em sua fala, revela a Lélio o fato de já ter feito muitas viagens e que as suas peripécias anteriores lhe servem agora como herança de uma sabedoria poética. Sua opção existencial é uma quietude destilada em canções, estabelecida nas terras do Pinhém. Ao escolher a propriedade de Seo Sencler para se fixar, Pernambo tem em seu operar cantante todo um resumo de sentido. O sentido que abarca o destino dos personagens do romance corre junto à sua experiência, sendo combustível farto de sua criação e material de sua poesia cotidiana.

                   Esse Pernambo, que veio de longe, provavelmente de Pernambuco, dado seu nome que é uma possível referência ao estado, já rodou o mundo. Seu nome tem o prefixo per, que, segundo o Dicionário Houaiss, vem do latim e indica “através de; por entre; por intermédio de; por meio de; por causa de; e em nome de” (Houaiss: 2001), revestindo as noções de “movimento através de, travessia; duração, continuidade; movimento do princípio ao fim; conclusão, complementação; movimento para todos os lados; desvio, morte, destruição; e reforço, aumento, intensidade” (Houaiss: 2001). De Pernambo ouve-se perna, que pertence ao corpo e diz sobre andar, caminhar e até dançar, e ambo, que sugere uma redução singularizada de ambos, palavra gramaticalmente lida no dicionário como um pronome indefinido plural, utilizada como substantivo: “os dois; eles dois; um e outro; os dois de quem se fala” (Houaiss: 2001)  e como adjetivo: os dois, um e outro” (Houaiss: 2001). Ambos, que é de ambigüidade. O dois que se reúne no um. O um que é difuso.

                   Pernambo evidencia uma das questões principais que o romance toca: a alegria e, conseqüentemente, o movimento que esta conjuga com o que é tomado como o seu oposto, ou seja, a tristeza. O que é, então, a alegria? Há como concebê-la sem o seu adverso: a tristeza? Uma significa a ausência da outra? Ou ambas podem ser sentidas conjuntamente? Na leitura do romance, vê-se que alegria e tristeza podem ser concebidas como estados de alma que se encaminham harmonicamente no violeiro, bem como em todo o sentido da narrativa de “A Estória de Lélio e Lina”. Uma harmonia sutil que se estabelece na tensão desafiante de contrários. O pensador Heráclito (540-480 a.C.), no oitavo fragmento, traduzido por Emmanuel Carneiro Leão (1917-      ), sentencia: “O contrário em tensão é convergente; da divergência dos contrários a mais bela harmonia” (Heráclito, 1993 : p. 61). Jaa Torrano, na introdução à Teogonia, traduziu-o assim: “a oposição é reunidora, e das desuniões surge a mais forte harmonia: através do conflito é que tudo vem a ser” (Torrano: 2003, p. 52). Este fragmento de Heráclito sugere um movimento cíclico que se dá desde a tensão até a bela (ou forte) harmonia. Contrários que se convergem em tensão e divergem harmonicamente. O movimento de convergência e divergência que se dá na alegria e na tristeza coabita a tensão harmônica que irá impulsionar os versos e a existência poética de Pernambo. Convergentes, alegria e tristeza, se reúnem na linguagem. Fomentam-na. O calor da divergência se harmoniza na voz do cantador, melodicamente ditando o sentido de sua poesia. Alegria que se faz visível na canção de Pernambo, capaz até de alegrar um outro, contagiá-lo. Tristeza invisível, oculta, sentida e ressentida também por Lélio. Co-pertinência de ambas. Alegria e tristeza como forças dialeticamente presentes em um movimento vital e harmonioso. Pergunta-se: uma existiria sem a outra? Martin Heidegger (1889-1976), em uma conferência intitulada “A Essência da Linguagem”, ao interpretar um poema de Stefan George (1868-1933), se atém num verso que diz: “Triste eu aprendi a renunciar: nenhuma coisa que seja onde a palavra faltar” (In Heidegger: 2003, p. 176). O pensador vê esta sentença como o aprendizado de uma renúncia que re-anuncia uma nova relação da palavra com a coisa que é nomeada por ela. Uma afirmação de uma plena abnegação por parte do poeta ao que lhe é mais vital: a palavra inaugural. Para o criador, esta experiência originária com a linguagem é motivo da mais intensa alegria. A tristeza da renúncia que lhe abate não significa exatamente uma perda. Ao mencioná-la, o poeta está sugerindo a condição de um quieto resguardo, necessário para o brilho do inesperado. “Tristeza não é abatimento e nem depressão. Em sentido próprio, a tristeza articula-se no relacionamento com a máxima alegria; quando a alegria se retrai, torna-se hesitante e se resguarda na retração” (Heidegger: 2003, p. 130), diz Heidegger.  A articulação de tristeza e alegria é que permite, na tensão que rege a união dos opostos, o brilho de uma e a opacidade da outra.      

                   Se há uma estreita conjugação da alegria com a verdade manifestada no fazer poético de Pernambo, existe também uma íntima relação entre a alegria das realizações e a plenitude do amor de Eros em “A Estória de Lélio e Lina”. A alegria, essencialmente atada às potencialidades criativas, encontra em um agir essencial sua morada definitiva. Ligada ao reconhecimento das forças que regem o destino, a alegria é digna de uma fértil serenidade criadora, um estado de espírito que impulsiona os destinos das realizações. A alegria que se dá num germinar e conceber se alimenta amorosamente do poder divinal de procriação de Eros.

                   A alegria da criação, ao reunir as forças complementares masculinas e femininas, se dá no fluxo incessante das potencialidades que tendem com isso a se agregar. Diz Jaa Torrano que Eros proporciona um “desejo de acasalamento que avassala todos os seres, sem que se possa opor resistência” (Torrano: 2003, p. 42). Em uma de suas primeiras aparições na narrativa, Pernambo, entre os seus, clama por uma mulher. Geme o violeiro, num tom de desabafo: “Ai, qualquer uma, gente, agora me servia...” (Rosa: 1965, p. 138). A vontade de prazer e de alegria que se manifesta no Pinhém é atravessada pelo fazer poético de Pernambo, em consonância com a sexualidade masculina em seus impulsos eróticos. É a alegria do corpo sexuado do homem que faz o protagonista Lélio duelar com a sua tristeza inata, ter “pensamentos sérios, tenção de homem de bem” (Rosa: 1965, p. 167) e “determinar rumo de vida” (Rosa: 1965, p.168).

                   Bem diferentes das agruras de Lélio, que determinava os rumos de um penoso aprendizado erótico, as relações de Pernambo com as mulheres eram aparentemente tranqüilas. O violeiro não nutria descabidas ilusões a serem alcançadas. Durante o seu serviço, após ter se ferido na mão e ter sido tratado pela esposa de Seo Sencler, Dona Rute, Pernambo deixa escapar que  “...homem não merece o que mulher no mundo vale” (Rosa: 1965, p.157). O violeiro tinha como fantasia um ideal de amor: morar com as Tias. Pois  “...achava que podia casar com as duas Tias, de uma vez, e ficar existindo de palácio, ali, de cada um que viesse com elas êle cobrava entrada.” (Rosa: 1965, p. 187).  Ele até consegue, só que na imaginação recordativa (ou recordação imaginária?) de Lélio: “...o Pernambo, que passara a viver na casa das Tias, e gostava de determinar o regulamento em que os outros podiam estar com uma e com a outra, aquele movimento de fêmeas e machos debaixo de suas vistas era o que dava a êle o maior prazer” (Rosa: 1965, p. 188).

                   Conversando com Lélio, Dona Rosalina deu uma definição para o violeiro: “E o Pernambo? Esse gostaria de poder ser ruim, mas sem fazer ninguém sofrer; nem êle mesmo” (Rosa: 1965, p.183). Uma vicissitude em seu percurso foi a morte de um homem nas suas mãos e suas íntimas e tristes conseqüências. “O Pernambo tinha matado um homem, na divisa goiana, fazia tempo. Matara em sua defesa, sem maldade nenhuma, mas mesmo assim vivia com remorso, parte da doença dêle devia vir dessa conta” (Rosa: 1965, p.218). A doença do Pernambo se fundava na somatização desses profundos sentimentos, era pulmonar e explodia em tosses e crises de asma. “No derradeiro arrancho onde pernoitaram, o Pernambo teve uma dôr forte, nas tábuas do peito, com uma agonia suada, que dava mêdo. Como custou passar. Desde depois, entre asmas, o Pernambo referiu que sabia que ia morrer daquilo, qualquer bom dia, por isso não tinha ideal de se casar, e precisava de estar, toda hora se esquecendo da tristeza.” (Rosa: 1965, p. 211). A doença que o assolava era a única coisa capaz de paralisar seu canto. A alegria de Pernambo era conquistada com bravura. Em rezas, pedia: “...Maria Branquinha, que paga feitiço, que assa chouriço, que pode com isso, que sabe o amor: me vale, me lava, me trata, me salva, me vela, me leva, com resplandôr...” (Rosa: 1965, p.212).                                         

                   Ao se revestir de certa ironia e altivez, o violeiro demonstrava um tom arrogante que beirava o cômico. O narrador comenta: “o riso do Pernambo era de panturro” (Rosa: 1965, p.161). Seus companheiros por hora lhe prestavam para a delícia de seus motes. “Pernambo era alto em si, não dava milho a pássaro-prêto. Só meio-cantava: ...‘Quem tiver cabeça inchada, traz aqui, que eu vou curar; com leite de gameleira, resina de jatobá...’ Todos tinham receio dessa capacidade do Pernambo de debochar em verso o que desse na vontade dele, botava pessôa em coisa e assunto” (Rosa: 1965, p. 159). “O Pernambo nada ou pouco bebia. O Pernambo se desconversava.” (Rosa: 1965, p. 188). Discorria: “- Ah, qual. Alegria se guarda, tristeza não se guarda. Meante mesmo, melhor, é se gastar em pé. Sebos...” (Rosa: 1965, p.234). Em sua atitude de não se guardar em tristezas, Pernambo tinha a capacidade de transformá-las em alegria. As alegrias guardadas eram as canções que criava ou tirava de memória.   

                   Não só brincar com os companheiros através de suas glosas, mas também para louvar as mulheres, o Pernambo se servia. Na festa de Natal, “...porpassou as cordas, se debruçando na viola, tirou: ...“Senhora dona da festa, esta vai em seu louvor: na sola de seu sapato, corre água, nasce flor...” Honrara em hora, Dona Rute.” (Rosa: 1965, p. 204) Para ela, esposa de seo Senclér, “...o Pernambo dedilhou um dlim, e fez, de juízo: ...Meu jardim é o coração, não preciso de ninguém: tiro verso e colho flor, para a dona do Pinhém...” (Rosa: 1965, p. 204). “E o Pernambo punha um verso pra cada pessôa, começando nas mocinhas. ...Vi dizer que neve é branca, sei que branco o açúcar, é... isso é para a Chica. ...Deus fez dona Mariinha, levou tempo p’ra fazer...” (Rosa: 1965, p. 204 e 205).  Para homenagear Dona Rosalina: “...Vi o coração do campo, vi o rastro do luar; vejo Dona Rosalina, mas nem posso comparar...” (Rosa: 1965, p. 205).     

                   Pernambo não só se recorda de canções como também as cria. Seu dom de compositor acompanha o de improvisador. Se Laudelim Pulgapé, violeiro virtuoso do conto “O Recado do Morro” se destaca como um compositor e um cantor que interpreta modinhas, Pernambo, mesmo sabendo de cor “o Testamento do Papagáio, o Abecê dos Bem Casados, a Bôda do Sabiá com a Beija-Flôr” (Rosa: 1965, p. 174), tem na improvisação seu maior trunfo. São dois caminhos diversos que se tocam na feitura da canção. Dois modos diferentes de operar a mesma matéria: a música unida ao verso. E se o assunto é música, um personagem que lhe é bem próximo é o Placidino. Este, um músico em um estado rudimentar que, desejoso de ter o aprendizado, se colava no violeiro. Quando Pernambo se deitava na rede dedilhando seu violão, Placidino “acocorado perto, tocava um berimbau, que tinha caprichoso fabricado” (Rosa: 1965, p. 159). O próprio Pernambo confidenciou a Lélio sobre o Placidino: “...malcastrado, feioso, nunca teve mãe nem pai, e está aí também sempre alegrim. E olha que ele nem sabe cantar verso. Isso é que é lucro sem cabedal, é o que Deus dá quando menos dar não quer...”(Rosa: 1965, p. 161). Dona Rosalina também discorreu sobre este estranho personagem: “Ainda é de outra felicidade. Êsse está ainda debaixo da asa de Deus – a gente logo está vendo...” (Rosa: 1965, p.183).                                                                  

                   Percurso que sugere um caráter ascensional, a alegria que Pernambo experimenta é uma transformação criadora, um caminho que se dá em uma destinação. Na prosa de Guimarães Rosa tal alegria se identifica com as imagens altissonantes dos morros e dos buritis. A simbologia dos cimos em sua correlação plural com o estado de alegria sugere um movimento para o alto, rumo à claridade do céu. Assim versa o Pernambo:  “Lá em cima daquela serra, tem uma moça por chegar: chega feito sol e estrelas, chuva no canavial...” (Rosa: 1965, p. 161). União totêmica do céu com a terra, cumprindo os desígnios fecundantes de Eros, é a imagem imponente do buriti. “...Burití, rei da vereda, de crescer envelheceu: quer seu chão nas altas nuvens, e a água azul que tem no céu...” (Rosa: 1965, p.174), canta o violeiro. Rosa em uma correspondência enviada ao seu amigo, o escritor Paulo Dantas, escreveu: “Sertão é isto: intenção de alegria” (Rosa: 1975, p.63). Alegria clarividente que só é alegria por se dar manifestando-se em um ocultar da tristeza, num percurso contínuo e interminável de ida e volta entre opostos complementares. Dinâmica da vida em seu curso ilimitado de diferenças e identidades. Desafia Pernambo: “...A água do rio é outra, que passava e já passou... A vida da gente é a mesma:  que doía e já voltou...” (Rosa: 1965, p.228).

                 

BIBLIOGRAFIA

 

  1. Anaximandro, Parmênides, Heráclito: Os Pensadores Originários. Introdução: Emmanuel Carneiro Leão; tradução: Emmanuel Carneiro Leão e Sérgio Wrublewski. Petrópolis, RJ: Editora Vozes Ltda., 1993. 93 ps.
  2. Bizzarri, Edoardo: Guimarães Rosa e Vico. São Paulo, SP: Suplemento Literário n° 799 do Jornal O Estado de São Paulo. 19 nov.1972.
  3. Dantas, Paulo: Sagarana emotiva: cartas de João Guimarães Rosa. São Paulo, SP: Livraria Duas Cidades, 1975. 124 ps.
  4. Heidegger, Martin: A Caminho da Linguagem. Petrópolis, RJ: Editora Vozes Ltda., 2003. 229 ps.
  5. Hesíodo: Teogonia, A Origem dos Deuses. Estudo e tradução: Jaa Torrano. São Paulo, SP: Editora Iluminuras Ltda., 2003. 166 ps.
  6. Houaiss, Instituto Antônio: Dicionário Eletrônico Houaiss da Língua Portuguesa. Versão 1,0. Editora Objetiva Ltda, 2001.
  7. Rosa, João Guimarães: No Urubuqùaquá, no Pinhém (Corpo de Baile). Rio de Janeiro, RJ: Livraria José Olympio Editora, 1965. 246 ps.

 

 

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