A OBRA DE CARTOLA E O NOVO DA REDE

 

Autor: Ronaldo Só Moutinho

“Alvorada lá no morro que beleza”

Cartola

O morro da mangueira foi o lugar onde muito aconteceu na vida e na obra de Agenor de Oliveira, o Cartola. Porém antes de ir para a Mangueira, os bairros do Catete e de Laranjeiras foram lugares no qual teve contato com os ranchos e o samba proibido pela policia. E dali, certamente, sua escuta já seria diferenciada, pois já começava a estar exposto aos vários elementos, que mais tarde, iriam fazer parte de sua vasta obra. Cartola compôs samba-enredo, sambas como “As rosas não falam”, ”O mundo é um moinho”, “Alvorada”, “Acontece” e muitos outros de grande beleza e riqueza de vida. Aprendeu a tocar violão sozinho e estava sempre procurando dar um toque de novidade nos acompanhamentos, por intermédio de seus acordes invertidos, e nos arranjos com instrumentos e de vozes. Fez poemas para serem lidos e também pintou suas telas. Cartola nasceu em 1908 e respirou os ares e as grandes questões que o século XX trazia. Por isso o bairro do Catete e de Laranjeiras, em menor dose, e o Morro da Mangueira, base de sua vida musical, foram seus redutos de aprendizagem. Em diametral oposição ao que se chama aprendizado. Uma aprendizagem vigorosa, pois passou por uma experienciação, uma travessia que deu sentido e gosto. E isso foi representativo à medida que suas obras eram marcas de sua caminhada, pelo caminho e pela construção de vida que possuía. A obra de Cartola foi fruto de viver várias vidas vividas nos bairros de bem, nas escolas de samba, com as amizades, com as famílias, com a diversidade do Rio e principalmente com a Mangueira; as várias Mangueiras que provocaram outros olhares e por conseguinte alteridade.

O negro Cartola transformava em arte a herança rítmica e melódica dos negros bantos.Seus avós eram descendentes desta linhagem de negros oriundos da África Central e austral.Esta família trocou o Arrepiados, um rancho que reunia os operários da Fábrica de Tecidos Aliança, pelo ambiente proletário de onde iriam surgir as futuras escolas de samba. De acordo com Barbosa (2003, páginas 33 e 34), esses primeiros anos, vividos no universo dos ranchos, deixaram influências decisivas na formação musical do menino. O mesmo tipo de influência que Andrade Murici vislumbrou na origem da genialidade de Villa-Lobos, e que caracterizou com as seguintes palavras:

 

Ainda nos primeiros lustros deste século, a melodia popular fluía elegante, maneirosa, inflada, por vezes, de cordial pacholice, penetrante, sempre sem esforço. Nada fazia prever o amálgama grosseiro com o qual se elabora o pesado e informe cancioneiro de hoje. Villa-Lobos foi grandemente feliz em ter tido contato íntimo com as nossas vozes mais autênticas, sobretudo com o choro, a seresta, a marcha de rancho (José Candido de Murici. Villa-Lobos – uma interpretação, Mec, s.d., p.136.).

 

Vozes estas que a cultura popular faz brotar em vários pontos do Rio e do Brasil. No Rio de janeiro o acontecer musical florescia, magistralmente, sem preconceito com relação à música de Villa-Lobos e à música dita popular. Tanto isso é verdade que nos tempos idos Villa-lobos costumava ir ao Irajá para tocar choro, na antiga estrada do Quitungo, na residência da Dna Normédia, próximo a Rua Gabriel Lisboa, cuja localidade foi prenha de músicos magistrais como o maestro Elídio do trombone, Sr Antônio do piston e trompa, ainda residente no bairro e muitos e muitos outros que não faziam distinção entre música popular e erudita, pois executavam-nas com o mesmo entusiasmo e talento. Segundo Barbosa (2003, p.34), continuando, “Cartola foi grandemente feliz por ter tido sua primeira década de existência contato íntimo com as mesmas vozes do Arrepiados. Talvez esteja aí a explicação última para a admiração, solidificada depois em amizade, que o nosso mais genial músico erudito iria nutrir no futuro pela arte de nosso mais genial compositor do mundo do samba”. Villa-Lobos era músico, compositor, maestro e sensível para ver e ser cativado pelo vigor que a música do mestre possui. E daí era música da mais alta qualidade, fazer distinção para que? Onde se chega com isso? Mata-se a emoção, dissecando-as para querer provar qual que é mais música que a outra: Cartola fazia música e Villa-Lobos fazia música; e isso é criação, é adentrar no novo, é liberdade, é viver na tensão, é viver na dimensão do horizonte, é travessia e rede com seus espaços vazios plenos de recursos.

A possibilidade do novo da rede afrouxa os nós e cria outros vazios, se a rede for desatada ela se desorganiza, se esboroa, enlouquece o sistema com sua multiplicidade de fios e de espaços também, que intermedeiam esses fios. O vazio trás o novo que doou a obra de Cartola: E nessa visão, que procura foi essa? Que diálogo ou diálogos foram estabelecidos? Que caminho lhe foi doado? Portanto é nessa dimensão, do entre-ser, do sendo-ser e do turbilhão, no velamento e no desvelamento, no horizonte dimensional o qual o poeta foi colocado que vamos caminhar. Ao ser jogado, embebido ficou, sucumbiu entregou-se à travessia, ao acontecer, a surpresa do novo, ao ser se manifestando.

A música “Acontece”, dentre muitas outras de Cartola, nos deixa diante de algo aparentemente simples, porém usa palavras reveladoras. No meio da composição existe um verso que diz assim: “Nosso coração ficou frio e o nosso ninho de amor ficou vazio”. É curioso sentir que uma música como “Acontece” pode ser tão enigmática, apresentando o próprio acontecer de um momento da vida, porque tudo no mundo, no qual estamos vivendo acontece. E por razões misteriosas, não se sabe, estende seus fios ou outras conexões a uma série de outras palavras ou pensamentos e a outras pessoas, também. E ao soar no canto as palavras acontece e vazio leva-nos a pensar em questões na qual o real sempre nos chama. Chamou Cartola com sua grande sensibilidade continuadamente, porque ele, o real, esta sempre presente; só que não podemos pegá-lo nas suas elucubrações, como se fosse um joguete. Pois é justamente isso, essa capacidade de não ser visto, de não ser tocado que o torna multifacetado e “imcapturável”. Como capturar o real nessa relação de tensão com homem e as coisas? O que fazer neste mundo no qual o real é dominado pela técnica numa avalanche de velamentos em que as manifestações do real devem sempre obedecer aos ditames da técnica a qualquer custo. Pois técnica é técnica e deveria ser usada de acordo com sua própria natureza de técnica em prol do homem para que ele encontrasse seu caminho nas veredas do ser e do não ser e dos velamentos e dos desvelamentos e do vir a ser. Contrariamente se formam redes e redes, mais e mais fechadas, erigindo a sociedade em rede: “a grande cidade que exclui qualquer outra realidade: natural, cultural, simbólica, histórica” nas palavras do professor Emmanuel Carneiro Leão. A obra de Cartola, como muitas outras, vai subverter isso. Ela vai se manifestar em músicas que são doações do vazio dessa rede que o morro da Mangueira simbolicamente representa de forma singular e provocadora.

Suas obras surgiram de onde não poderia supor que surgissem. O que um morro teria de atrativo para se compor, se pensaria? Que pessoas seriam aquelas? E os barracos? Que vida é aquela que poderia ser retratada? Como alguma criatividade surgiria dali? Que sentido faria fazer música com elementos provindos daquela realidade tão dura, de aparente desencanto, de violência, de morte, de vida, de desorganização, de sofrimento, de medo, de fome, de discriminação, de ignorância, de preconceito e de samba? A tensão que todas estas questões suscitam e suscitavam, parece que davam uma condição impar a Cartola e aos seus. Ele compunha daquele lugar, pois o habitava e erigia pontes..O samba era pensado e daí surge o cuidado. A sua voz, as suas letras possuíam as nuanças daquela linguagem. O vigor que a caracteriza se mostrou arrebatador, mesmo vindo de onde veio, a despeito dos nós cristalizados que a rede impunha. Isto é, a lógica metafísica não abre espaço para o novo e para o não convencional, à medida que o real pode se manifestar de várias maneiras,como se sabe,inclusive nas músicas, essa linguagem é o ser se manifestando. Pois a vida presente em suas músicas fez com que fosse sentida na essência do agir. Morar no morro, compor, cantar e gravar era coisa da sociedade oficial. Um homem como Cartola reunia em si um querer e um caminhar, uma história de vida, que só poderia ser compreendida pela sua abertura, pela sua disposição para se abrir para o que lhe foi doado. O vazio lhe havia doado suas obras e quando caminhava pela rede-Mangueira dialogava na tensão do sendoser. Porém o que lhe foi doado foi muito bem amado e vivido nesta constante aprendizagem. Sua aura era daquelas que se guiava por uma busca, pela excessividade das parturientes, da fonte que esta sempre renovando suas águas, trazendo sempre movimentos, temperaturas novas e outras novidades que fogem ao nosso alcance. Guiado, também, por um gênio, por musas que estavam sempre a sua espreita, tocaiando-o em becos, alamedas, atalhos, avenidas, escadas, portais, quadra de escolas de samba e botecos. As coisas, também, e sempre, aconteciam nestes vários ambientes. Pois onde quer que estava era embalado, movido, se embreando pelos espaços. E como se sabe a rede é amarrada pelos nós, possui sua estrutura de sustentação que pode ser metáfora de visibilidade, de invisibilidade, de rede de pesca, de Internet, de amigos, de barracos, de lojas, de amizades ou de interesses, de políticos, de métodos de ensino, de estabelecimentos de ensino, de corrupção, de mercados, de livrarias e de intelectuais, cientistas e artistas de toda natureza envolvidos em difundir e saber mais sobre a ecologia profunda como discute Fritjof Capra no seu livro intitulado A teia da Vida. Redes e redes que se desdobram e se multiplicam criando histórias, questões que são realimentadas a todo tempo desde que haja pessoas neste continuo processo de vida. E é o vazio das redes que proporciona isso: e a linguagem Cartolina veio delas, à medida que sua vida foi pautada por diversos encontros com pessoas pertencentes a várias outras redes. E daí essa doação foi sentida e plenificada pelas composições que tocarm e emocionam todos aqueles que se abrem para escutá-las. Qual foi o diálogo construído? Que caminho lhe foi doado?

Isso implica em um caminho. Implica em examinarmos a metafísica dos nós. Pois os nós representam o que se fechou, aquilo que foi cristalizado, “O chover no molhado”, a mesmice, aquilo que tem ligação direta com os conceitos e em diametral oposição às questões. O professor Manuel Antônio de Castro em seu artigo Questões: Método e Metodologia vê que “o conceito saiu da proposição e se localiza numa sintaxe polirelacional, expressa na metáfora da teia ou rede de conhecimento. Seja como for tanto teoria ou conceitos se movem sempre no preciso e objetivo em função de um paradigma sempre buscado e que se torna a referência do real”. A metafísica dos nós privilegia os conceitos e se afasta do entre ser, do sendoser, do processo de viver em tensão que o vazio proporciona e que está na base de uma vida de aprendizagem e de experienciação. Daí surge o pensamento do homem cristalizado e sem a mínima possibilidade de criar, do risco e do novo. A obra de Cartola faz um outro movimento, não vem dos nós vem do vazio. Vem da surpresa, do nada, e salta neste vazio e de lá onde não se espera o acontecer atravessa em nossos caminhos. Uma obra que trás sabor, gosto e dá conta pelas músicas e letras da tensão que o turbilhão do ser caminha no velamento, no desvelamento, no horizonte dimensional o qual o poeta foi colocado pelo acaso. Ao ser jogado, embebido ficou e sucumbiu, entregou se à travessia. E caminhou por caminhos que o samba estava. E caminhou por caminhos onde as incertezas, as dores e os sofrimentos estavam. Caminhou pelas danças, pelos terreiros e pelas vielas e becos escuros. Caminhou por caminhos que transcendem os caminhos da rua. Caminhou por caminhos dantescos e os compreendeu e não os anulou, os potencializou. Caminhou mais ainda com sua música, seu criar do nada, do vazio, carregando “as rosas exalam o perfume que roubam de ti”, de nós, de tudo num silencioso e auscultativo acontecer poético. As metáforas estavam no peito como cravos na lapela e de cartola, no seu caminhar da teia ou rede da vida. E é desse mistério, dessa interdisciplinaridade, do vazio que o professor Manuel Antônio de Castro nos leva a travessia, ao “Sertão”, lembrando Guimarães Rosa, que nos clareia o caminho para se abrir ao que a obra de Cartola diz, dialoga a partir de sua escuta:

Mas há uma outra interdisciplinaridade, na qual se retoma sempre a questão e que vai ter também uma ampliação em direção ao vazio da rede, mostrando igualmente a riqueza onto-poética, onde há sempre uma dupla tensão: 1ª do inter/entre como lugar aberto e ambíguo, e fonte da questão/pergunta, a partir da qual cada saber recoloca a questão em novo nível; 2ª das respostas ou obras“entre” si (há sempre o lugar vazio do entre), como polo necessário de conhecimento e estudo e condição para a eclosão do impensado e do velado e do silêncio, em novas produções-criações. Então o ser humano se vê diante de ex-perienciação inaugurais do mistério que é a physis, pois então ela se faz presente como Kryptestai (o que se vela). É o ENTRE, em que vigora toda interdisciplinaridade. Até na linguagem genética se faz presente este “entre' que separa duas bandas da fita do código genético. Dele brotam as possibilidades de mudanças e criações. Isso constitui ainda um mistério. (Questões: Método e Metodologia).

 

Um mistério que bate as nossas portas a todo tempo e que o nó da rede prevalece e empurra pra lá a presença deste entre. E é tão arrebatador mover-se na dimensão desta imagem-questão que Fritjof Capra, mais uma vez nos convida a dialogar e indagar “se os sistemas maiores formados por essas células autopoiéticas - os organismos, as sociedades e os ecossistemas - são, em si mesmos, redes autopoiéticas” (Capra,1996p.170). Imaginemos o que isso representa, imaginemos o que isso nos poderá trazer para compreender as infinitas intercomunicações e interconexões do conhecimento e que somente fazem sentido na grande questão que se coloca no acontecer da vida nas suas diversas formas.

Cartola, mediante sua obra não ignora o nó da rede, os espaços preenchidos e dialoga. E como dialoga fazendo sua aprendizagem. Suas músicas são a consubstanciação desse diálogo. Dialoga come se cada dialogo fosse imprescindível em sua vida de compositor. Dialoga com os nós sem preconceito e daí, com muitos diálogos em sua bagagem, vai para o vazio dessa rede e para a eclosão do impensado e do velado e do silêncio, em novas e novas e mais novas produções-criações. A surpresa acontece do nada, aquele nada de Clarisse que é um nada excessivo; a excessividade do real de onde o novo surge.E essa excessividade se funda no silencio, no nada, como mencionado, na renúncia, na carência, nos riscos, no flagelo, na criação da pessoa e nas tantas imagens questões que se vinculam ao laborar, ao caminhar da poética cartolina. Uma poética que se distingue pelo entrelaçamento de temas que sua obra aborda como “A cor da Esperança”, “Alvorada”, “Acontece”, “Ensaboa Mulata”, “Sambas Enredos”, muitas outras músicas e poemas para serem lidos.

A doação que lhe coube vem da physis . E dela, da physis que o poeta fala, canta, compõe. E o que se tem? Se tem uma questão essencial, pois ela remete a questão maior da qual ele é originário. È primordial. Pois é vital para a obra vir à tona do oceano onde a linha do horizonte se apresenta. E é neste entreser, neste sendoser e na ambigüidade que a obra é realizada. Sua obra toma a dimensão que toma a partir dali. Assim sendo é ela que age, nesse caminho da essência do agir, é ela que impõe sua própria linguagem sobre o compositor, musico, artista e poeta: as músicas lhe foram doadas. Para Heráclito, do seu saber originário, a Physis é o surgir incessante:

Surgir no sentido de provir do que se acha escondido, velado e abrigado. Esse “surgir” torna-se imediatamente visível quando pensamos no surgimento da semente escondida dentro da terra, no rebento, no surgir dos brotos. A visão do nascer do sol, também pertence à essência do surgimento. Podemos ainda pensar o surgir como quando o homem, concentrando o olhar, surge para si mesmo, como no discurso o mundo surge para o homem e com ele se reúne a fim de que o próprio homem se revele, como o ânimo se desdobra nos gestos,como sua essência persegue o desvelamento num jogo,como sua essência se manifesta na simples existência. Em toda parte – para não se falar do aceno dos deuses – dá-se um vigor recíproco de todas as essências, e em tudo isso o aparecimento, no sentido de mostrar-se a partir de e dentro de si mesmo. Isso é a physis” ( Heidegger,1998:101 )

 

O mestre Cartola surgiu para si mesmo com sua poética musical. Transitou pelo vazio da rede. Dialogou e sempre se deparava com o novo.Uma aprendizagem com sabor. Usou o código lingüístico e o subverteu com suas cores verde e rosa, entrando na dimensão da sintaxe poético-ontológica. Pois é só atentarmos para as composições que compõem sua vasta obra.

É um breve trabalho, que se fecha e que se abre, que se propõe a ser caminho para um maior aprofundamento. Que quer compreender, arriscar, e dialogar com a rede ou teia no qual Cartola dialogou e criou algo novo que surgiu do vazio. O mestre soube pelos vários encontros e desencontros, que teve, das mais diversas maneiras, criar uma obra de linguagem poética, que tocou profundamente a todos aqueles que se abriram a ela; que a escutaram e a auscultaram.E caminhar nessa dimensão é aprendizagem, é viver junto e criar junto.E aí gera alteridade, risco e ambigüidade , é viver no entre-ser, é estar aberto para o inadiável mistério da vida permanente: é ser para além dos nós das redes: é se dispor a caminhar nas veredas, travessia e vazio.

 

BIBLIOGRAFIA

1-Arte da África. Obras-primas do museu Etnológico de Berlim . Centro Cultural Banco do Brasil, Rio de Janeiro, 2003.

2-Bosi, Alfredo. Literatura e Resistência , Alfredo Bosi. – São Paulo: Companhia das Letras, 2002.

3-Buber,Martin. Eu e Tu , Introdução e Organização de Newton Aquiles Von Zuben, 8ª.Edição – São Paulo, Centauro Editora, !974.

4-Campbell, Joseph. Mitologia na vida moderna .-RJ: Record:Rosa dos Tempos,2002

5-Castro, Manuel. A Construção Poética do Real / organização Manuel Antônio de Castro, organizador. Rio de Janeiro: 7 Letras,2004.

___________. O Acontecer Poético A história Literária .-RJ: Antares,1982.

6-David, Harvey. Espaços de Esperança ,Edinburgh University Press, Edinburg,2000.

7-Del Priore, Mary. O livro de ouro na História do Brasil / Mary Del Priore e Renato Venâncio – Rio de Janeiro: Ediouro, 2003.

8-Ellison, Ralph. Invisible Man . A Signet Book Published by the new American library, New York , 1952.

9-Hall, Stuart. Identidades culturais na pós-modernidade . Trad. Tomaz Tadeu da Silva e Guacira Lopes Louro. Rio de Janeiro, DPSA,1997.

10-Junqueira,Ivan. Escolas Literárias do Brasil / coord. De Ivan Junqueira. Rio de Janeiro: Academia Brasileira de Letras, 2004.

11-Platon OBRAS COMPLETAS, traducción Del griego: Aguilar,Madri,1969.

12-Portela, Eduardo. Teoria da Comunicação Literária . Rio de Janeiro, Tempo Brasileiro,1970.

13-Sodré, Muniz. – Reinventando a cultura: a comunicação e seus produtos / Muniz Sodré.-Petropólis, RJ: Vozes, 1996.

14-Santos,Milton. O Espaço do Cidadão / Milton Santos. -5ª. Ed.-São Paulo: Studio Nobel,2000.

___________ . Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal / Milton Santos.-4ª.Ed.-Rio de Janeiro: Record,2000.

___________ . Território e Sociedade / Milton Santos.-2ª Ed.-São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo, 2000.

15-Silva, Alberto da Costa e . Um rio chamado Atlântico: a África no Brasil e o Brasil na África / Alberto da Costa e Silva.-Rio de Janeiro:Nova Fronteira:Ed.UFRJ,2003.

16-Silva, Marília T.Barbosa da, Cartola: Os tempos idos / Marília T.Barbosa da Silva, Arthur L.de Oliveira Filho.-2.ed.revista e atualizada.-Rio de Janeiro: Gryphus,2003.

17-Schleiemacher, Friedricch D.E. Hermenêutica: arte e técnica da interpretação / Friedrich D.E. Schleiermacher ; tradução de Celso Reni Braida.- Bragança Paulista: Editora Universitária São Francisco, 2003.

18-The Dialogues of Plato. Translated into English by B.Jowett with an introduction by professor Raphael Demos, volume one, Random House New York ,1937.

 

voltar