A DIMENSÃO DA MEMÓRIA EM Á PROCURA DOS MOTIVOS DE OSWALDO FRANÇA JÚNIOR

 

 

Maria José Ladeira Garcia

 

 

Uma lembrança é um diamante bruto

que precisa ser lapidado pelo espírito 1 .

 

 

 

É através da memória que o ser humano se configura como capaz de constituir mundos porque é por ela “que se estabelece a possibilidade da vigência da unidade” 2 Etimologicamente, memória provém do grego e significa ação de se lembrar, o lembrar mesmo do que permanece no espírito.

Está associada à Mnemósine, filha de Céu e de Terra, sendo, a um só tempo, a personificação da memória e a mãe das nove musas(Clio,Euterpe, Tália, Melpômene, Terpsícore, Erato, Polímnia, Urânia e Calíope) 3 . É por sua causa que o poder da unidade se estabelece no Olimpo e, unindo-se a ela, Zeus registra a sua vitória sobre Cronos e as forças da natureza. Por conseqüência, Zeus institui com a memória um fator constituidor da tentativa de imortalização, passando a memória a ser “condição de possibilidade da constituição de um tempo que se conforma para além de uma noção de tempo mais imediata, mais comprometida com um plano meramente ôntico” ( M.P.P .,p.154).

Assim a memória rompe com a ordinariedade e torna-se um constituidor de mundo, sendo possibilidade de transcendência e possibilidade da cultura.

O radical “mne” em Mnemósine faz referência à unidade, ligando “o que foi, o que é e o que será” 4 , sendo, portanto, consciente. A unidade se configura realidade para

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1 CHAUÍ, Marilena de Souza (1979) p. 30.Todas as citações desta obra serão feitas por esta edição, no próprio texto entre parêntesis, indicando-se abreviado T. M., em itálico e seguido da página em algarismos arábicos.

2 CASTRO, Antonio Jardim (1997) p. 149. Todas as citações desta tese de Doutorado serão feitas no próprio texto entre parêntesis, indicando-se abreviado M.P.P. , em itálico e seguido da página em algarismos arábicos

. 3 GUIMARÃES, Ruth (1982) p. 226.

4 VERNANT, Jean-Pierre (1990) p. 138.

Carmem, personagem rememorizadora, filha de Reginaldo. Vai à fazenda em busca da verdade sobre a atitude do pai que os abandonou no romance À procura dos motivos de Oswaldo França Júnior, por meio da memória retrospectiva, por exemplo , em:

 

Carmem pensou no pai aos setenta anos, dormindo dentro do carro com a maleta cheia de dinheiro, sem se importar com os riscos, a falta de conforto. Sem pensar no perigo que era dirigir bêbado e sozinho numa noite de chuva. E disse para si mesma:

- E ele sempre esteve lúcido. Até o final, 5

 

e da prospectiva, como em: “ E Carmem mais uma vez naquele dia não pôde evitar que no seu pensamento visse o pai ali na fazenda. E ele aparecia junto ao parapeito, olhando aqueles mesmos homens voltando do trabalho” ( P.M. , p. 51).

A tarefa de Carmem é “uma rememoração do passado cuja contrapartida necessária é o ‘esquecimento' do tempo presente” ( T.M. , p. 30). Para ela o pai era a segurança, a tranqüilidade, a ausência de perigos. Ao perdê-lo é como se perdesse a sua identidade porque sempre fora ligada a ele; é por isso que tem ciúmes do casal que conviveu com Reginaldo nos seus últimos dez anos: “E dez anos era um tempo bastante longo para deixar marcas nas pessoas e nos lugares. Aquele casal talvez tivesse marcas mais vivas de seu pai do que ela mesma devia possuir agora. E isto lhe era doloroso aceitar, pelo menos naquele dia”( P.M. , p. 25).

A consciência da finitude desperta, nessa personagem, o desejo de permanência e, com ele, o da narração das lembranças do pai que, mobilizadas pela memória, surgem do inconsciente através de “imagens-lembranças” 6 em:

 

Enquanto iam pela casa e percebiam o cheiro de mofo, de coisas guardadas, não mexidas, Carmem lembrava-se do pai. Andando por aqueles cômodos onde ele havia andado por tantos anos, ela sentia quase como se ele também estivesse ali presente. E era uma sensação que vinha acentuando-se desde o momento em que haviam entrado nas terras da fazenda ( P. M., p. 12 ),

 

 

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5 FRANÇA JÚNIOR, Oswaldo (1982) p. 123. Todas as citações desta obra serão feitas por esta edição, no próprio texto entre parêntesis, indicando-se abreviado P. M., em itálico e seguido da página em algarismos arábicos

6 BERGSON, Henri (1999) p. 99.

 

 

acenando, assim, “com o sentido do des-esquecimento ” 7 e, simultaneamente, com o da

busca da verdade. No mundo grego esse agir se fazia pela palavra alétheia cujo prefixo a- significa negação e léthe , esquecimento. Antonio Jardim Castro diz que “na aurora do pensamento ocidental era pronunciada com o sentido de ‘provação do esquecimento' ou ainda desvelamento [....] des-esquecimento, recordação, memória” ( M.P.P., p. 159-60). Esse dinamismo mítico ainda permanece no imaginário humano, revelando que aquilo que se encontra, aparece como perdido, havendo, portanto, lembrança porque, em cada des-ocultamento há algo oculto, esperando a força reveladora da memória, no ato de re-velar ( A. .P.M ., p.304) em:

 

Tentando de algum modo descobrir o que seu pai havia encontrado ali naquele lugar. Tentando descobrir porque ele havia escolhido aquela casa, aquela fazenda para interromper sua busca. Uma busca que no julgamento dela somente os novos é que iniciavam. Somente aqueles que ainda nada tinham conseguido. E que o pai, no entanto, iniciara depois de ter alcançado a segurança e a tranqüilidade que todos perseguem. E ela sabia, então, que se dependesse de uma atitude sua, que se não tivesse a Adélia para tomar as iniciativas, ainda estaria olhando , reparando , tentando achar alguma coisa que a fizesse compreender, que lhe mostrasse aquilo que seu pai havia procurado e encontrado ( P. M. , p. 14, grifo nosso).

 

Como se vê, o esforço de reconstituir a memória se faz pela lembrança pura, lembrança-imagem, percepção e intensificação do gerúndio.

Não se pode falar de memória sem se referir à obra de Bergson - Matéria e memória, pois as suas proposições sobre o conteúdo ajudaram “a repensar os liames sutis que unem a lembrança à consciência atual” 8 , como ocorre com Carmem em:

 

As procurações chegando pelo correio. Procurações para que sua mãe regularizasse o que fosse preciso, e a situação de abandono confirmando-se a cada dia. E nem uma carta, um recado, uma explicação. E ela agora estava ali à procura de algo que lhe explicasse por que uma pessoa mudava a esse ponto. Por isso cedera às insistências de Carlos ( P. M. , p. 27).

 

Na verdade, a grande mágoa de Carmem é descobrir por que fora abandonada, porque, por ela, seu pai abdicou da carreira de aviador

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7 SOARES, Angélica (2004) p. 304 . Todas as citações desta obra serão feitas por esta edição, no próprio texto entre parêntesis, indicando-se abreviado A .P. M., em itálico e seguido da página em algarismos arábicos .

8 BOSI, Ecléa (2003) p. 44. Todas as citações desta obra serão feitas por esta edição, no próprio texto entre parêntesis, indicando-se abreviado M S. , em itálico e seguido da página em algarismos arábicos.

 

que amava e que iniciara muito cedo e passara a dedicar-se a outra profissão somente para não

permanecer um dia longe de casa. Somente para que a família não ficasse sem sua presença. Este

homem que realizara durante vinte e seis anos um trabalho metódico, paciente. No mesmo lugar,

na mesma sala. Que havia seguido todos os dias o mesmo trajeto. Ocupado a mesma mesa cheia de processos e registros, abandonara tudo e não regressara por quê? (idem, ibidem, p. 26).

 

 

 

Carmem se julgava parte dele, ela era ele, tanto que, no sonho (idem, ibidem, p. 20) ela está dentro do avião. A sua perda foi muito dolorosa, foi fragmentar-se. Por ocasião do seu casamento alimentara “a ilusão de que talvez aparecesse” (idem, ibidem, p.25), mas, como não compareceu, no seu espírito, a esperança foi “substituída por uma

mágoa (idem, ibidem, p.26).

Agora precisa ser ela mesma e não mais o pai; precisa encontrar-se e é atrás dessa identidade que vai à fazenda, porque não aceita ainda ter sido abandonada já que era o ponto de referência do pai, em torno de quem Reginaldo “girava”.

As observações de Bergson a respeito da memória devem ser avaliadas segundo o contexto de sua obra filosófica onde os conceitos de “memória”, “devir”, “élan vital”, “energia” são abordados ( M. S. , p. 43), mas, no momento, não cabe desenvolvê-los, porque o nosso objetivo é a dimensão da memória em À procura dos motivos.

Para o filósofo da intuição, o universo das lembranças não se constitui do mesmo modo que o das percepções e das idéias (idem, ibidem, p. 46), pois o par percepção-idéia nasce de um presente corporal contínuo enquanto o fenômeno da lembrança vem por outros meios, apesar de se saber que “não há percepção que não esteja impregnada de lembranças” (idem, ibidem, p. 46), como:

 

Era noite e seguiam no carro um homem, três mulheres e uma criança. O homem ia dirigindo. Ia devagar, desviando das pedras e dos buracos que apareciam à luz dos faróis.

- É estranho – comentou a mulher sentada atrás do motorista – mas sinto como se ele ainda estivesse aqui ( P. M., p. 7).

 

 

Nota-se a lembrança pura surgir pela percepção, mostrando que a memória tem caráter intuitivo, pois é a experiência humana que faz a relação entre matéria e espírito.

Bergson considera dois tipos de memória: a “memória-hábito” adquirida “pelo esforço da atenção e pela repetição de gestos ou palavras” ( M. S. , p. 49); faz parte do adestramento cultural, como o dirigir um carro em : “ O homem ia dirigindo. Ia devagar, desviando das pedras e dos buracos que apareciam à luz dos faróis” ( P. M. , p. 7) e a “memória pura”, a que opera no sonho, situada no reino do espírito livre, como o sonho de Carmem em que “dentro de um avião e ele voava em círculos sobre um lago [...] E ela e o avião foram indo para o fundo, para o fundo cada vez mais escuro, deixando para trás a tênue claridade da superfície” (idem, ibidem, p. 20). Ao relembrar o sonho, “percebeu que havia sonhado com a morte” (idem, ibidem, p. 20).

Segundo Bergson, o passado se conserva inteiro e independente no espírito, cujo modo próprio de existência é um modo inconsciente. Antes de atualizada pela consciência, “toda lembrança “vive” em estado latente porque está abaixo da consciência atual” ( M.

S. , p. 52), qualificado de inconsciente. O convívio do inconsciente e consciente pode ser tenso ou distenso, quando o passado alarga o presente (idem, ibidem, p. 52).

Na verdade, Bergson se esforçou para dar à memória um estatuto espiritual diferente da percepção, considerando-a como força espiritual “a que se opõe a substância material, seu limite e obstáculo” (idem, ibidem, p. 54). A matéria levaria ao esquecimento porque bloqueia o curso da memória. Defrontam-se, no filósofo, ainda, a subjetividade pura (o espírito) filiada à memória e a pura exterioridade (a matéria) ligada à percepção.

Através da memória, o passado vem à tona, misturando-se com as percepções imediatas e, ao deslocá-las, ocupa o espaço todo da consciência em:

 

Carmem ouvia as coisas e imaginava seu pai durante o dia providenciando as plantações de milho, feijão. Olhando o gado de leite, os porcos, e à noite passando por aqueles caminhos estreitos para dormir sozinho numa casa isolada, semiconstruída. Sujeitando-se a esses sacrifícios depois de ter alcançado o conforto e a tranqüilidade que todos perseguem ( P. M., p. 59).

 

 

Nesse excerto se vê que os pormenores da experiência passada misturam-se aos dados imediatos e presentes dos sentidos.

Pelo convívio com outras pessoas na fazenda, Carmem vai descobrindo outras características da personalidade do pai e, assim, vai construindo um lembrar que “não é reviver, mas refazer, reconstruir, repensar com imagens e idéias de hoje” ( M. S. , p. 55) e começa a admirá-lo por “ter seguido sem uma bandeira, sem nada que lhe acenasse com qualquer recompensa”( P. M. , p. 126).

Agora, lembra-se do pai não com a mesma imagem que experimentou na infância, porque não é a mesma de então, e a sua percepção alterou-se bem como as suas colocações a respeito dele. O simples fato de lembrar o passado no presente exclui a identidade entre as imagens de um e de outro pai, propondo a sua diferença em termos de ponto de vista, porque a imagem de Reginaldo vai surgindo na memória de Carmem em momentos diversos do tempo cronológico e não de forma homogênea .

A lembrança pura, atualizada na imagem-lembrança, traz à tona da consciência um momento único, irreversível da vida; daí o seu caráter evocativo por via da memória. Quanto mais pessoal, mais livre for a lembrança, “mais distante, rara e fugitiva será sua atualização pela consciência” ( M. S. , p. 51, como ocorre com as imagens do sonho de Carmem:

Ela lembrou-se do sonho. Estava dentro de um avião e ele voava em círculos sobre um lago. Um lago de águas escuras. Era no lusco-fusco e ele voava em círculos, baixando e subindo sobre a superfície. A cada volta o avião aproximava-se mais da superfície e ela pressentia que em dado momento ele mergulharia nas águas. Ela notava a superfície aproximando-se a cada volta e não sentia medo. Quando finalmente ele tocou a água e foi para o fundo, ela aceitou o mergulho sem susto, sem temor. E ela e o avião foram indo para o fundo, para o fundo cada vez mais escuro, deixando para trás a tênue claridade da superfície. Estava nesta parte do sonho quando acordou. E ,após conseguir mover-se e relembrar todo o sonho, percebeu que havia sonhado com a morte ( P. M. , p. 20).

 

 

A princípio, o sonho parece incoerente pela descoordenação instantânea dos diversos momentos sensíveis porque sonhar é desengrenar os tempos superpostos. Percebe-se que as imagens do sonho sobre as quais a atenção e reflexão da personagem se fixaram só se tornam lembranças evocáveis, quando acordada, pois as enfeixou antes que se esvaíssem com as imagens e os pensamentos da vigília.

Compreender o tempo, na memória, significa ultrapassar “a relação entre o presente da recordação e o passado do acontecimento” ( A.. P. M. , p. 304), limitando, assim, o sentido da memória a um lembrar subconsciente que “não é reviver, mas refazer” ( M. S. , p. 20) e, ao incluir ainda “a força antecipante do futuro” ( A . P. M. , p. 304), surge a memoração em:

Carmem continuava olhando a paisagem e aos poucos foi sendo envolvida pela sensação de que era muito pequena. Que ela e tudo o que fizesse ia passar, ia desaparecer, e aquelas serras, permaneceriam. Permaneceriam para sempre. E dentro do seu pensamento algo começou a se formar.Algo como uma desistência em compreender os motivos que haviam levado seu pai a sair e a procurar outros lugares. Outra vida. E sentiu por ele uma espécie de respeito. Uma espécie de admiração por ter seguido sua própria vontade até o final. Ter seguido sem uma bandeira, sem nada que lhe acenasse com qualquer recompensa. Indiferente a todas as coisas que existiam e que eram imensas, eternas e que ele sabia serem também alheias a seus desejos e sofrimentos. E ela desencostou-se do banco e inclinou-se para frente resolvida a participar do que Fátima, Carlos e Adélia conversavam ( P. M . , p. 126).

 

A presença da tridimensionalidade temporal caracterizadora da atuação da memória interliga o presente da recordação, o passado que é a imagem do pai e a presença antecipada do futuro ainda não decifrado, mas que se metaforiza numa espécie de respeito e admiração que, agora, sente por ele. A memória se configura, assim, numa dimensão transcendente, sendo um dos modos de des-velamento, de verdade do ser e, ao velar, meditar, cuidar da unidade, torna-se índice de vida e de imortalidade.

Conclui-se que À procura dos motivos é uma narrativa intimista, alicerçada na reconstrução via memória, possibilidade de pensar a relação entre espírito e matéria, na perspectiva de quem busca, nos fragmentos do passado, construir a identidade de um homem que abandonou a família. A memória ressurge, portanto, como campo aberto onde o imaginário e o simbólico assumem uma dimensão fulgurante para o encontro consigo mesmo.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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