A construção da memória em três narrativas do Massacre do Carandiru.

Por Carla Sena Leite*

* Jornalista, mestre em teoria literária, professora de jornalismo impresso da Universidade Federal Fluminense.

 

Pavilhão 9, Complexo do Carandiru, zona norte de São Paulo. Em 2 de outubro de 1992, uma briga resultou numa violenta intervenção policial, que teve como saldo a morte de 111 presos. O episódio, um dos mais sangrentos e trágicos da história prisional brasileira, ficou conhecido como o Massacre do Carandiru.

A Casa de Detenção, que abrigava mais de 7000 internos, foi desativada em 15 de setembro de 2002 e o s pavilhões 6, 8 e 9 foram implodidos no dia 8 de dezembro do mesmo ano. Em 17 de julho de 2005, os dois últimos pavilhões foram destruídos e o governador de São Paulo Geraldo Alckmin anunciou a ampliação do Parque da Juventude, feito no lugar da antiga Casa de Detenção. As lembranças do Massacre ficaram na memória dos sobreviventes e dos familiares dos mortos.

Este artigo irá reviver o Massacre na visão de três narrativas com o objetivo para investigar a memória daqueles que viveram o trauma . A visão da tragédia na perspectiva do médico Dráuzio Varella no Estação Carandiru (Companhia das Letras,2002); do também médico e presidiário Hosmany Ramos no livro Pavilhão 9 : Paixão e Morte no Carandiru (Geração Editorial,2001); do rapper e ex-detento José André de Araújo, conhecido como André du Rap , no Sobrevivente André du Rap (do Massacre do Carandiru) (Labortexto editorial, 2002) com coordenação do jornalista Bruno Zeni foram as narrativas escolhidas para análise.

 

Estação Carandiru , publicado pela primeira vez em 1999 , foi sucesso de vendas e críticas. O médico Drauzio Varella conta sua experiência na Casa de Detenção, sendo este o primeiro relato sobre o episódio a alcançar repercussão na mídia.

Pavilhão 9 : Paixão e Morte no Carandiru , do também médico e presidiário Hosmany Ramos, abriga um capítulo que narra o Massacre do Carandiru. O médico, que foi aluno brilhante do cirurgião Ivo Pitanguy e cumpre sentença atrás das grades, ouviu a versão de Milton Marques Viana, seu colega de presídio, e sobrevivente da tragédia.

O jornalista Bruno Zeni percorre um caminho diferente para elaborar o Sobrevivente André du Rap (do Massacre do Carandiru ). Diante das lembranças do ex-detento José André de Araújo, conhecido como André du Rap , ele prefere eximir-se na medida do possível do papel de interlocutor e deixa que o rapper siga o rumo das suas lembranças. André du Rap , que ficou mais de 10 anos atrás das grades, aceita a proposta e grava a sua versão. Zeni transcreve sem perguntas o resultado de quatro sessões de entrevistas e tenta manter a autenticidade do relato, inclusive com particularidades da fala do rapper , como incorreções e incongruências.

Lembrar, testemunhar, reviver. Estimular a memória dos sobreviventes é o primeiro passo para os autores, interessados no Massacre. E o trabalho de trazer à tona as memórias, principalmente os traumas, é um processo árduo. Os fatos relacionados ao Massacre nunca foram totalmente esclarecidos, fato que valoriza o papel das narrativas escolhidas para análise. Segundo trecho do Estação Carandiru , não existem outras testemunhas da chacina além dos presos e PMs envolvidos no conflito:

 

Enquanto isso, oficiais da Polícia Militar, acompanhados de autoridades judiciárias, assumiam o comando da cadeia. O diretor ainda tentou convencê-los a deixá-lo dialogar com os prisioneiros. De fato, chegou até a porta que dá acesso ao pátio externo do Nove, mas, antes que pudesse entrar, a PM em formação militar atrás dele disparou portão adentro. Só podem contar o que se passou daí em diante, como diz o dr. Pedrosa:

 

— A PM, os presos e Deus.

 

 

Drauzio Varella, Hosmany Ramos e Bruno Zeni têm um ponto em comum. Para recontar o Massacre, os autores tiveram que estimular a memória dos sobreviventes. Mas trazer à tona o passado de outros e percorrer caminhos, que muitas vezes já foram esquecidos por aqueles que sobreviveram à tragédia, não é uma tarefa fácil. A memória é um “labirinto de trilhas” nem sempre claras mesmo diante de um acontecimento que tem o poder de mudar o rumo de nossas vidas. E o tempo, inimigo invisível e cruel, cria atalhos, que comprometem o rumo do lembrar. Como afirma Bosi, “lembrar não é reviver, mas refazer, reconstruir, repensar com imagens e idéias de hoje, as experiências do passado. A memória não é sonho, é trabalho” .

Fazer uma vítima se lembrar de uma catástrofe deixou o desafio dos autores mais árduo como diz Bosi:

 

 

 

 

É que às vezes, os fatos que não foram testemunhados “perdem-se”, “omitem-se”, porque não costumam ser objeto de conversa e de narração, a não ser excepcionalmente. Assim, quando o sujeito os evoca, não vem o reforço, o apoio contínuo dos outros. É como se ele estivesse sonhando ou imaginando. E não por acaso duvidamos, hesitamos, nos confundimos sempre que devemos falar de um fato que só foi presenciado por nós, ou que sabemos por ouvir dizer.

O Massacre do Carandiru não é apenas uma memória dolorosa, tornou-se trauma difícil de ser superado por quem esteve lá. André du Rap admite que o episódio nunca vai ser totalmente esquecido:

 

Ninguém nunca vai tirar isso da minha mente. Tem companheiros que ficaram traumatizados, não gostam nem de lembrar. Eu mesmo, até hoje eu tenho pesadelos com isso. Às vezes, eu me vejo naquele dia, lembro de como começou, um amigo de cela falando, alguém dizendo:

 

— Ô, André, hoje é seu aniversário, mano! Segunda-feira eu vou embora, vou mandar um presente pra você aí, de lá de fora.

 

 

Calafrios, pesadelos e palpitações são alguns dos sintomas da TEPT (Transtorno de Estresse Pós-Traumático). A Tept, que até 1994, estava associada a eventos catastróficos, como guerras e erupções vulcânicas, passou a ser considerada a partir de eventos provocados pelo homem como assaltos, seqüestros, estupros e acidentes rodoviários que representam risco de vida podem causar medo, horror e impotência nas vítimas. A psiquiatra Ana Maria Maurat, do Núcleo de Medicina do Comportamento (Napades) da UFRJ, em entrevista ao jornal O Globo, de 15.05.2005, diz que o Tept é um distúrbio de ansiedade grave que compromete a qualidade de vida da vítima, e “que está diretamente ligado à violência urbana. Atinge homens e mulheres, crianças, adultos e idosos e pessoas de todas as classes sociais, que sofreram ou testemunharam uma ação traumatizante, como um assassinato”.

“A vítima sofre com pensamento intrusivo (o fato vem à tona a toda instante), pesadelos, flashback (sensação de reviver a situação). E também evita voltar ao lugar que traz lembranças ruins e sofrimento”, segundo a matéria do jornal O Globo. André du Rap admite que o Massacre do Carandiru continua em sua mente durante a noite e fala em pesadelos.

Apesar da dor, Marques Viana deseja contar a sua versão dos fatos e procura Hosmany em sua cela para que ele escreva a sua história como explica neste trecho, que naturalmente foi reescrito por Hosmany Ramos no livro:

 

No dia 2 de outubro de 1995, na Penitenciária de Avaré, para onde fui transferido, comemorei três anos da minha nova vida, após ter sobrevivido ao massacre do Pavilhão Nove. Três anos se passaram e o inquérito policial militar, que apuraria as responsabilidades, deu em nada. O juiz Ivo de Almeida, apontado por prevaricação na CPI da Câmara, foi premiado com promoção ao posto máximo de Corregedor-Geral dos Presídios. O Brasil não é um país sério, dizem que dizia sabiamente o General De Gaulle.

 

A providência divina me mandou para Avaré. A providência divina fez com que eu fosse designado para o mesmo presídio onde estava o Hosmany, escritor de quem eu já havia lido todos os livros. Pedi de forma apaixonada que ele me escutasse e dedicasse algumas semanas para escrever o drama que vivi. Sei que existem homens que não morrem, apenas se calam. Não sei por que Deus salvou minha vida, quando todos os companheiros de xadrez morreram. Senti-me na obrigação de contar minha versão. Não para criticar o sistema, mas para alertar futuras gerações e prevenir novos massacres.

 

Entender a categoria de trauma é fundamental para dimensionar o esforço dos sobreviventes para contar de novo a sua tragédia pessoal. Nas palavras de Seligmann-Silva, se “compreendermos o real como trauma — como uma perfuração na nossa mente e como uma ferida que não se fecha” , a literatura, principalmente a categoria de testemunho, como nos relatos do Carandiru, propõe um novo enfrentamento com a realidade tão dolorosa. A coragem é necessária não só para “reabrir” as feridas como também para buscar a verdade.

Os ex-presos do Carandiru ainda precisaram superar a condição de marginalidade. Afinal, se 111 morreram sem que culpados fossem punidos, por que reviver traumas? Como os relatos seriam encarados por quem só presenciou as cenas da invasão pela mídia? As versões dos sobreviventes provocam feridas e, principalmente, evocam a necessidade de novos julgamentos morais e emocionais, ou seja, tudo aquilo que parecia consolidado firmemente, precisa ser abandonado. As lembranças compõem um verdadeiro quebra-cabeça da memória. São peças esparsas que precisam fazer sentido novamente. Torna-se necessário superar o trauma, juntar novamente os detalhes e contar de novo. Neste caso, a memória ganha função social, é como se toda a dor se revestisse de um significado nobre. Os sobreviventes do Carandiru têm um acervo de experiência que não pode ser desprezado. Ao revisitar o passado, os presos aprendem com suas experiências num processo semelhante ao apontado por Bosi ao falar do hábito dos idosos em recontar passagens de suas vidas para os outros:

 

 

 

 

Quando a sociedade esvazia seu tempo de experiências significativas, empurrando-o para a margem, a lembrança de tempos melhores se converte num sucedâneo da vida. E a vida atual só parece significar se ela recolher de outra época a consciência de ter suportado, compreendido muita coisa, traz para o ancião alegria e uma ocasião de mostrar sua competência. Sua vida ganha uma finalidade se encontrar ouvidos atentos, ressonância.

 

A literatura de testemunho e a linguagem funcionam como elementos socializadores da memória. Os autores fizeram renascer aquele 2 de outubro de 1992 com perguntas, curiosidades e miudezas e provocaram os sobreviventes. E são os pequenos detalhes que enriquecem a narrativa e fazem, como diz Hartman, a literatura “atuar sobre o passado resgatando o individual, com rosto e nome próprios, do lugar do terror no qual aquele rosto e aquele nome foram levados embora”.

Bruno Zeni optou por um relato fragmentado, como se o rapper fizesse um intenso esforço para retratar os fatos exatamente na ordem como eles aconteceram, mas não conseguisse justamente por causa dos “atalhos” que a memória cria com o tempo. É uma enxurrada de pensamentos, com descrições nuas da violência e opiniões do sobrevivente sobre o código próprio de ética que reina na cadeia:

 

Chegamos e tava aquele tumulto. Os dois foram removidos do pavilhão pra ser socorridos. Um tomou uma paulada, o outro também, estavam machucados. Foram pra enfermaria no pavilhão Quatro. No Nove o tumulto era generalizado, todo mundo tenso, querendo saber como ia ficar, uns correndo pra amenizar, pra não haver mais transtornos, pôr uma pedra em cima. Não existia confronto entre os presos. Houve aquele do Barba com o Coelho e acabou. Os funcionários... Foi negligência dos funcionários. As pessoas que são responsáveis pela sua segurança, na hora que o pavio queima, na hora que a bomba explode, deixam você a pé, deixam você sozinho. Foi isso que aconteceu. O que aconteceu? Os funcionários quiseram intervir, nós não deixamos. Treta de ladrão é treta de ladrão. É preso contra preso e já era. Acho que todo mundo sabe disso. As regras dentro do presídio são essas, polícia pra um lado preso pro outro. É o respeito. .

 

É também perceptível a tentativa do rapper de deixar claro para o leitor que aqueles momentos foram de uma crueldade e violência jamais presenciados no Carandiru. Tanto que ele acaba criando “palavras novas”, como se as corretas não fossem suficientes para descrever a realidade tão cruel e sangrenta. E, por outro lado, Bruno Zeni “faz questão” de mantê-las:

 

Trancavam a porta e deixavam os cachorros avançar nos presos. Horrorizante . Você imagina os cachorros naquela situação, sangue pra todo lado, barulho de tiro, grito, de paulada nas grades, eles ficaram loucos. Parecia que estavam dopados. Os presos tentavam estourar a porta e os PMs dando tiro na direção deles. Teve um companheiro que o cachorro mordeu o testículo dele e saiu arrancando... Cena horrorizante . Maior cena horrorizante mesmo. Veio um PM e executou ele.

 

Eu chorava, em pânico. Eu só pensava, vai chegar a minha vez, agora vai ser eu.

 

A cena era horrorizante . Começamos a lavar o pavilhão, puxando com rodo aquele monte de sangue. Pedaço de carne, pedaço de companheiro seu, pedaço de ser humano ali no meio da água misturada com sangue, sangue de vários homens. Vários companheiros se infectaram com doenças, tava todo mundo nu. Você imagina? Os caras encapuzados e você indefeso, nu como veio ao mundo. (...) (grifos nossos).

 

 

Os relatos de Drauzio Varella e Hosmany Ramos são “arrumados”, preenchem as lacunas contraditórias da memória, justamente para dar ao leitor noção de unidade e tempo. Apesar da veracidade da experiência, as narrativas se parecem em alguns momentos aos contos de ficção justamente porque as pequenas partes da memória dos sobreviventes atuam o tempo inteiro no relato e, no final, cabe aos autores a opção de “arrumar” ou não os trechos esparsos. Segundo Seligmann-Silva, “a verdade é que esse limite entre a ficção e a realidade não pode ser delimitado. E o testemunho justamente quer resgatar o que existe de mais terrível no real para apresentá-lo. Mesmo que para isso ele precise da literatura”.

Drauzio Varella preencheu as lacunas e, de um certo modo, ficcionalizou as narrativas reais, enchendo-as de detalhes, descrevendo-as com o olhar de cronista. Observemos como o médico reconta a agonia de Dadá diante dos cachorros no momento da invasão dos policiais. É fácil perceber que o trecho é fruto de um intenso exercício de memória tanto do detento como do autor, responsável pela reprodução da cena:

 

Quando chegou na gaiola, antes da escada, um policial soltou um pastor preto que pulou no pescoço do ladrão ferido. Dadá deu uma finta no animal e escapou para a escada, mas levou um chute que veio não sabe de onde, desequilibrou-se nos degraus lambuzados de óleo, caiu e bateu a cabeça. O pastor veio em cima:

 

— O tombo causou um branco na mente. Foi até bom, porque na hora nem senti as mordidas do cachorro nas pernas e no testículo.

 

Acordou com o cassetete do PM:

 

— Levanta, vagabundo, mão na cabeça!

 

Já Hosmany Ramos opta por um relato em primeira pessoa. Ele “praticamente” incorpora a memória de Marques Viana e a usa como se fosse sua. A experiência do sobrevivente, que viu a morte de perto, ganha força com a ajuda literária do autor:

 

Escondo o corpo atrás de uma mureta e fico com os ouvidos tapados. Quando cessa o tiroteio, escuto gemidos abafados no corredor. Olho para fora e Alex está sangrando profusamente. Não demora e ele emite uma contração desengonçada do corpo e entrega-se à morte. Saio correndo para a escada. Tudo o quero é fugir, não importa para onde. Fugir! A morte de Alex tinha sido brutal. Os policiais pareciam possessos pela vontade de exterminar. Pela vontade de quebrar a espinha dorsal de todos e não pelo desejo de apaziguar.

 

 

Hosmany Ramos usou técnica para estimular a memória do seu entrevistado. Ele coletou o material bruto e escolheu o melhor “ângulo” para contar a história do outro. Diferente de Drauzio Varella, que teve a oportunidade de ouvir várias versões do Massacre, Hosmany Ramos “investe” na memória do colega de presídio, que lhe deu liberdade para recontar a catástrofe dele. Conforme Bosi, “a narração é uma forma artesanal de comunicação. Ela não visa a transmitir o em si do acontecido, ela o tece até atingir uma forma boa. Investe sobre o objeto e o transforma ”.

E o médico não teve pudores para transformar o acontecido. “Mergulhou” até nos sentimentos mais dolorosos do sobrevivente e tentou reproduzir as sensações dele diante do horror. Hosmany Ramos também “usa” as vozes dos policiais na tentativa de “reproduzir” o momento como um todo:

 

 

Minha cabeça latejava. Meus pulmões tinham uma respiração agitada de medo. Os pés e as mãos estavam gelados e úmidos pelo sangue. Eu me sentia sufocado pelo cheiro do gás lacrimogêneo.

 

A porta é finalmente arrombada e os PMs entram para conferir. Prendo a respiração e me faço de morto. Um. Dois. Três. Quatro tiros de misericórdia são disparados. A zoada fica intensa. Entretanto, com a porta aberta o gás começa a dispersar-se. Tiros e mais tiros. Vozes de desespero e vozes de comando. Um policial chuta alguns corpos e outro diz:

 

— Temos que levar alguns feridos ao hospital. Temos que fazer uma média. Dar entrada antes da rigidez cadavérica.

 

— Melhor levá-los para o IML. Já estão presuntados.

 

Alguém do comando diz em tom de pilhéria:

 

— Escolha alguns que ainda respiram pra levar pro hospital. O número de mortos é muito grande!

 

Pensar nos relatos como frutos de exercícios de memória revela a questão da vida e da morte. A escrita visa garantir o prolongamento de uma vida e, quem sabe, sua posterior imortalidade. São sobreviventes de uma catástrofe que resgatam suas experiências e de seus companheiros. Mesmo para aqueles indivíduos que não estão mais aqui, a escrita permanece como forma irrefutável de registro. No caso de uma catástrofe como a do Carandiru, essa “permanência” da escrita, fruto de exercício de memória, vem revestida de um significado ainda mais nobre.

 

 

 

 

 

 

 

Bibliografia:

 

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_______________. Vigiar e Punir . Tradução de Lígia M. Ponte Vassalo.

Petrópolis: Vozes, 1991, 9ª edição.

 

_______________. Microfísica do poder. Tradução de Roberto Machado e outros. Rio de Janeiro: Graal, 2000, 15ª edição.

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_________________. “Scientia sexualis”. In: História da Sexualidade I – A vontade de saber . Rio de Janeiro: Graal, 1977. Tradução de Maria Thereza da Costa Albuquerque e J.A Guilhon de Albuquerque.

 

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HARTMAN, Geoffrey. “Holocausto, testemunho, arte e trauma”. In: NESTROVSKI, Arthur e SILVA-Seligmann, Márcio (Orgs.) Catástrofe e representação. São Paulo: Escuta, 2000. Páginas: 207-235.

 

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RAMOS, Hosmany. Pavihão 9. Paixão e Morte no Carandiru . São Paulo: Geração Editorial, 2001, 4ª edição.

 

NESTROVSKI, Arthur e SILVA-Seligmann, Márcio (Orgs.) Catástrofe e representação. São Paulo: Escuta, 2000. Páginas: 136-148

 

VARELLA, Drauzio. Estação Carandiru . São Paulo: Companhia das Letras, 2002, 24ª edição.

 

RAMOS, Hosmany. Pavihão 9. Paixão e Morte no Carandiru . São Paulo: Geração Editorial, 2001, 4ª edição.

 

ZENI, Bruno (ed.). Sobrevivente André du Rap (do massacre do Carandiru) . São Paulo: Labortexto editorial, 2002.

 

Jornal :

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VARELLA D., (2002), p.285

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Idem, p.67

ZENI, B. (2002), p.25-26

MENDONÇA, A (2005), p. 29

RAMOS, H. (2001), p.230

SELIGMANN-SILVA, M. (2000), p. 387

BOSI, E. (1999), p.82

HARTMAN, G. (2000), p.215

ZENI, B. (2002), p.18

ZENI, B. (2002), p. 25

SILVA-SELIGMANN (2000), p. 379

VARELLA, D. (1999), p.290

RAMOS, H. (2001), p. 252 e p. 253

BOSI, E. (1999), p. 88

RAMOS, H. (2001), p.257 e 258


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